Em cada conquista expressiva do Grêmio existiu uma sólida formação tática. É claro que em todas houveram variações, é natural que aconteça. Comandado por ídolos que marcaram época pelos seus acertos e conquistas, o time gremista é multifacetado como clube em seu modo de jogar. Há quem diga que permanece o sentido da raça, mas o Tricolor sempre foi mais do que somente isso.
Copa Libertadores da América 1995 (4-4-2)
A montagem da equipe para a campanha da Libertadores de 1995 foi baseada na ideia de Luiz Felipe Scolari e pelo que a direção podia investir. Jovens da base e alguns nomes desacreditados no futebol brasileiro formaram uma das equipes mais vitoriosas do Grêmio nos últimos anos. O esquema era o 4-4-2, tradicional e fluiu muito bem no Tricolor.
Grêmio tetra da Copa do Brasil em 2001 (3-5-2)
Na virada do século 21, o Tricolor vivia um momento de reconstrução do seu elenco, que foi muito vitorioso desde 1995. Alguns jogadores novos e comissão técnica nova também, o escolhido era Tite, campeão gaúcho com o Caxias no ano anterior. Aquele esquadrão gremista foi tetra campeão ganhando do Corinthians em São Paulo. O esquema foi semelhante ao que Felipão utilizou em 2002 na Seleção, o 3-5-2.
Era Renato em 2017 (4-2-3-1)
Na era de Renato Portaluppi como comandante técnico do Imortal, um novo esquema foi implementado, para valorizar a posse de bola e triangulação para chegar ao gol adversário. Renato foi campeão da Copa do Brasil 2016 e da Copa Libertadores da América em 2017 jogando no 4-2-3-1, marcando por encaixes e também por zona, aliando disciplina tática com contra-ataques letais.
