Polêmicas e atritos derrubaram dirigente do Grêmio
A demissão do vice-presidente de futebol do Grêmio, Paulo Caleffi, foi anunciada na noite desta quarta-feira (28), e pegou muitos torcedores de surpresa. Apesar disso, o jornalista Bruno Soares elencou uma série de razões pelas quais a queda do ex-dirigente não é exatamente espantosa. Responsável pela contratação de Luis Suárez, Caleffi deixa o Tricolor justamente em meio à especulações a respeito do futuro do craque uruguaio.
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O desgaste da relação entre o vice de futebol e o presidente do clube, Alberto Guerra, teve início durante a polêmica envolvendo o goleiro Adriel. O atleta foi punido por atos de indisciplina, e a questão teria sido mal-conduzida por Caleffi segundo avaliação interna do clube. O dirigente deu longa entrevista coletiva explicando a situação, o que acabou expondo o jogador diante da torcida e imprensa.
Após essa situação o jornalista Cristiano Silva, da Rádio Guaíba, reportou que Caleffi tinha dificuldades de relacionamento com outros dirigentes e funcionários do Grêmio, inclusive com o presidente Guerra, que já vinha cogitando afastar o vice de futebol da função. O ex-vice de futebol então se viu envolvido em uma discussão com Silva, ao pedir direito de resposta para o jornalista e ser entrevistado na rádio. Seu tratamento com a imprensa pesou na decisão de Guerra em demiti-lo do cargo.
O desencontro de informações em relação ao Caso Suárez foi a gota d’água para o fim da relação amistosa entre Caleffi e Guerra. O Tricolor já anunciou que Antônio Brum assume o cargo de vice-presidente de futebol do clube.
Saída em bom momento do clube
Além da contratação de Suárez, Caleffi deixa como legado em sua passagem pelo Grêmio o título do Campeonato Gaúcho e da Recopa Gaúcha em 2023, a vice-liderança do Brasileirão e a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.
