7 curiosidades sobre Alcindo, ídolo do Grêmio nos anos 60
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O centroavante Alcindo foi, e segue sendo, um dos maiores ídolos da história do Grêmio. Protagonista do clube em uma época que o futebol nacional era concentrado no Eixo Rio-SP, recebeu oportunidades na Seleção Brasileira e ganhou o respeito do torcedor. É um dos homenageados na Calçada da Fama do Tricolor e a sua história é repleta de sucesso. Confira.
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7 curiosidades sobre Alcindo
1. Início no Aimoré: Nascido em 31 de março de 1945, na cidade de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre, Alcindo iniciou a sua carreira no futebol pela equipe do Aimoré de São Leopoldo. Ele também integrou o elenco juvenil da equipe do Lansul, também da região metropolitana.
Após uma partida contra os Aspirantes do Internacional, Alcindo foi convidado para treinar no rival gremista. Ele tinha 13 anos e era final dos anos anos 1950 quando o Inter o dispensou pelo simples fato do atleta ter pedido uma ajuda de custo para ir treinar. Pouco tempo depois ele foi atuar nas categorias de base do Grêmio.
2. Consolidação no Grêmio: Antes de estrear como atleta profissional do Tricolor Gaúcho, o centroavante Alcindo foi emprestado ao Sport Club Rio Grande, em 1963. Após a sua passagem pelo sul do estado, retornou ao Tricolor naquele mesmo ano, desta vez, integrado no time principal.
As características de força e faro de gol fizeram com que a carreira de Alcindo no Grêmio fosse de imenso sucesso. Entre as conquistas que deve no clube, destaque para alguns estaduais como dos de 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968.
3. Maior artilheiro da história do clube: Em todos os anos que Alcindo defendeu a equipe gaúcha, poucos tiveram tanto sucesso e bons números quanto o centroavante. O Bugre, como ficou conhecido por aqui, fez embates memoráveis no antigo Estádio Olímpico Monumental, contra grandes equipes da época.
Ao todo, Alcindo marcou 230 gols com a camisa do Grêmio, número que fez dele o maior artilheiro da história do clube. Além disso, ele também foi um dos grandes nomes da equipe em GreNais da época, é o segundo jogador da equipe que mais marcou gols em clássicos, 12 no total.
Amarelinha e Grenais
4. Passagem pela Seleção Brasileira: O destaque do centroavante foi tanto no futebol do Rio Grande do Sul nos anos 1960, que uma das maiores oportunidades de sua carreira apareceu. Ele foi convocado para disputar a Copa do Mundo da Inglaterra, em 1966. Foi, junto de Everaldo, um dos grandes jogadores do Grêmio com oportunidade na Seleção Brasileira em uma época que somente Rio de Janeiro e São Paulo tinham jogadores convocados.
5. Sucesso em GreNais: Nos últimos 40 anos, não existiu outro jogador que marcou mais gols em GreNais que o centroavante Alcindo. Mais do que ele, somente o saudoso Luiz Carvalho. No período do pentacampeonato do Gaúcho nos anos 1960, Alcindo foi um dos grandes protagonistas na hegemonia do Tricolor no estado e marcou 12 gols em clássicos. Seu oportunismo como atacante lhe renderam a marca de segundo maior artilheiro em Grenais.
Pelé, clássicos e última passagem pelo Tricolor
6. Parceiro de Pelé no Santos: Em 1972, Alcindo já era um destaque e respeitado no futebol nacional, pelos seus diversos gols, passagem pela Seleção Brasileira, títulos do Campeonato Gaúcho e qualidade como atleta. Foi convidado por Carlos Alberto Torres, o eterno ‘Capita’ da Seleção de 70, para jogar no Santos, ao lado do Rei Pelé. Pela equipe santista, teve passagem rápida, mas marcou a sua história jogando ao lado do Rei e anotando 45 gols pelo Peixe.
7. Última passagem pelo Grêmio: Após ter passado pelo Santos de Pelé, Alcindo foi jogar no futebol mexicano, mais precisamente pelo Jalisco e pelo América do México, onde permaneceu até 1976. Em 1977, retornou ao Grêmio para a sua despedida, era um momento onde o Inter dominava o futebol gaúcho e o Tricolor tentava respirar com a conquista de mais um título estadual.
Comandado por Telê Santana, o Grêmio venceu o GreNal da final por 1 a 0 e quebrou o jejum de títulos. Alcindo conquistou seu último título pelo Tricolor.
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