76 anos de Valdir Espinosa: relembre 10 momentos INCRÍVEIS do ídolo histórico do Grêmio
10 momentos INCRÍVEIS de Valdir Espinosa, ídolo histórico do Grêmio
Um dos maiores ídolos da história do Grêmio, Valdir Espinosa, que faleceu em fevereiro de 2020, completaria 76 anos na última terça-feira (17). Com passagens pelo clube como jogador, mas principalmente treinador, o ícone marcou época no Tricolor Gaúcho e no futebol brasileiro.
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1) Campeão no Grêmio como jogador
O ex-lateral-direito deu seus primeiros passos como jogador nas categorias de base do Grêmio e recebeu as primeiras oportunidades como profissional no ano de 1968, fazendo parte do elenco que conquistou o título do Campeonato Gaúcho.
2) Mais de 200 jogos pelo Clube
A partir das 1969, Espinosa ganhou o posto de titular do Grêmio e sempre demonstrou muita qualidade técnica, apesar de certa acomodação nos treinamentos, que foi reconhecida por ele mesmo anos depois. Ele permaneceu no Grêmio até 1973 e disputou mais de 200 jogos pela equipe.
3) Responsável por indicar Renato Portaluppi
Depois de iniciar sua carreira como treinador no Esportivo, Valdir Espinosa treinou brevemente o Grêmio em 1980. Apesar de não permanecer no cargo por não admitir a intromissão de um dirigente em seu trabalho, ele teve tempo de indicar o então jovem Renato Portaluppi, que iniciava sua trajetória e já chamava a atenção na equipe de Bento Gonçalves.
4) Título antes de retornar ao sul
Após deixar o Imortal, o jovem treinador assumiu o Ceará e conquistou o Estadual. Em 1981, ele ainda trabalhou no Londrina, que viria a conquistar o título do Campeonato Paranaense naquela temporada.
5) “Resgate” de Renato
Na temporada de 1983, Espinosa retornou ao Grêmio para o lugar de Carlos Castilho, que tinha sido o responsável por substituir Ênio Andrade, técnico campeão brasileiro pelo Clube em 1981. Um dos feitos logo em sua chegada ao Clube foi “resgatar” Renato Portaluppi, que estava escanteado com Ênio Andrade e corria, até mesmo, o risco de ser emprestado. Outra peça que optou por ficar no clube com a contratação do treinador foi Tarciso, que abriu mão de se transferir.
6) Título da Libertadores
Com os craques integrados ao elenco, o Grêmio de Espinosa partiu rumo ao título inédito da Libertadores. Depois de deixar Flamengo, América de Cali e Estudiantes pelo caminho, o time bateu na decisão o Peñarol, time uruguaio que possuía maior tradição continental na época.
7) Mundial
O ano de 1983 ainda reservava algo maior para Valdir Espinosa no Tricolor. Em dezembro, com uma atuação de gala de seu pupilo, Renato Portaluppi, que marcou dois gols, o Grêmio venceu o Hamburgo, da Alemanha, para conquistar o título do Mundial de Clubes, em Tóquio, no Japão.
8) Volta ao Grêmio com título e “carrossel”
Multicampeão, Espinosa não permaneceu no Clube em 1984 após um desentendimento com a diretoria. Sem ter o contrato renovado, ele teve chance no Al-Hilal, mas ficou pouco tempo na Arábia Saudita. Em 1986, Espinosa foi contratado mais uma vez pelo Grêmio e conquistou o Gauchão. Naquele ano, por conta das trocas de posições constantes no meio de campo, o time ficou conhecido como “carrossel”.
9) Conquistas longe de Porto Alegre
Em 1989, Espinosa comandou o Botafogo, conquistando a Taça Rio e também o Campeonato Carioca. Já neste século, comandou o Athletico-PR na conquista do Supercampeonato Paranaense, em 2002.
10) “Última dança” no Grêmio ao lado de Renato
O saudoso treinador e o Grêmio se encontraram pela última vez 2016. A convite de Renato Portaluppi, Espinosa passou a trabalhar como coordenador técnico. Braço-direito de Renato, ele ajudou na reconstrução do Clube, participando da campanha que culminou no título da Copa do Brasil. Em agosto de 2017, durante a trajetória do tricampeonato da Libertadores, ele acabou sendo desligado do Clube.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação