Há 8 anos, falecia histórico dirigente do Grêmio
O Grêmio teve diversos dirigentes históricos em sua história, tais como Fábio Koff, Hélio Dourado, Luiz Carlos Silveira Martins, Paulo Odone, Adalberto Preis e Seu Verardi. Além deles, outro velho gremista se destacou nos quadros diretivos do Tricolor.
Trata-se de Túlio Jairo Pires de Macedo, que falecia há exatos 8 anos, no dia 18 de dezembro de 2014. Membro do Conselho Deliberativo do Imortal desde 1974, Túlio Macedo tem uma lista invejável de serviços prestados ao clube gaúcho em sua trajetória como dirigente.
Natural de São Sepé, Túlio começou como diretor das categorias de base gremista um ano antes de assumir sua vaga no Conselho Deliberativo. Em 1975, foi vice-presidente de finanças, cargo exercido ininterruptamente até 1979. Em dezembro de 1981, logo após a conquista do Campeonato Brasileiro, assumiu como assessor de futebol na primeira gestão de Fábio Koff, considerado o maior presidente da história do Tricolor..
Em 1983, Túlio alcançou o ápice como dirigente ao ser o diretor de futebol na histórica conquista do Mundial Interclubes em Tóquio, contra o Hamburgo. No ano seguinte, Macedo assumiu como vice-presidente de futebol chegando ao vice-campeonato da Libertadores e ao terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, já sob a presidência de Alberto Galia.
Túlio Macedo esteve presente no Grêmio em mais de três décadas
Cinco anos depois, em 1989, o dirigente voltou ao cargo de diretor de futebol na gestão de Paulo Odone, que foi responsável pela conquista da primeira Copa do Brasil da história. Em 1991, já na presidência de Rafael Bandeira dos Santos, Túlio comandou a vice-presidência de finanças, cargo que voltou a assumir no retorno de Paulo Odone à presidência do Grêmio, no final do ano de 2004.
Já nos anos 2000, também no comando das finanças da instituição, Macedo foi o executor do famoso “condomínio de credores”, criado por Celso Rodriguez, como uma forma de saldar as dívidas do clube, principalmente a partir da parceria fracassada com a ISL, que deixou muitos débitos trabalhistas de jogadores com o Grêmio.
Vale ressaltar que, além de diretor e vice-presidente, Túlio ainda assumiu como mandatário máximo do Imortal durante seis meses em 2006, quando o então presidente Paulo Odone se licenciou do cargo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado.
