A distância pelo sonho, a volante Jessica e seu dia das mães
O preço a ser pago para a realização de um sonho muitas vezes chega a ser cruel com o ser humano. Esta é a realidade da volante do Grêmio, Jessica Peña. A colombiana está a seis mil quilômetros de distância de seu filho Kévin Andres, de 10 anos. Ele mora em Villa Rica, na Colômbia, com os avós maternos.
Muitas vezes a realização de um sonho traz prejuízos inestimáveis
A atleta do Tricolor que deseja dar ao filho um futuro melhor, acaba tendo um prejuízo inestimável, ela não pode acompanhar o tempo de Kevin, o dia a dia, o crescimento, as descobertas, tristezas e as alegrias. Apesar da tenra idade, o menino entende o sacrifício da mãe e comunga do mesmo sonho.
” Além de entender, ele fica muito feliz ao me ver jogar, me ver fazendo o que tanto amo e que ele, assim como eu, sempre sonhou: ser um jogador profissional. Também me sinto feliz e tranquila porque sei que meu filho está nas melhoras mãos, que são seus avós, meus pais. Mas, por outro lado, fico triste, já que queria que ele estivesse aqui comigo.” Disse em entrevista a jogadora, de 27 anos.
A voz que encoraja, a voz que me chama de mamãe, através do celular
Para matar a saudade e poder se sentir um pouco mais perto do filho, Jessica vai fazer uso mais uma vez da tecnologia neste dia das mães. Aliás, isso já virou um hábito da atleta no dia a dia. Desde que chegou em Porto Alegre no começo deste ano, é a maneira pela qual a volante gremista consegue energia para tocar em frente.
“Falo com ele todos os dias, praticamente todo o dia. Já que somente posso vê-lo por uma tela de telefone, mas já me faz feliz, me conforta. Por enquanto é e será a única maneira que poderei fazer (contato) para me sentir tranquila e poder sentir todo esse amor: é a voz que encoraja, a voz que me chama de mamãe.”
Jogadora procura confortar mulheres que se encontram na mesma situação
A jogadora do Grêmio Jessica Peña tem consciência que a realidade de estar longe do filho não é exclusividade dela, sabe que muitas mães encontram-se na mesma situação. Ela procurou confortar estas mulheres com palavras simples mas carregadas de sentimento:
“Acredito que a distância pode separar corpos, mas não corações e disso tenho certeza. Mesmo assim, é triste estar longe do meu filho, ainda mais estando em outro país. Nós, mães, sempre queremos estar junto deles, ajudando-os a crescer e dando sempre apoio.”
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Imagem: Jéssica Maldonado | Grêmio FBPA