Antes mesmo de ser anunciado como novo vice-presidente de futebol do Grêmio, Dênis Abrahão, havia tentado trazer Roger Machado para o comando técnico. Vagner Mancini foi a segunda opção, a que topou a missão de tentar salvar o Imortal de seu terceiro rebaixamento para a Série B.
O dirigente conversou com Roger, que já havia negado os primeiros contatos, o primeiro aliás, aconteceu antes mesmo da demissão de Felipão. Entretanto, o campeão da Libertadores de 1995 como jogador se manteve firme. Ele não gosta de trabalhar em dois times na mesma temporada.
Abrahão conhece Roger dos anos 90 e tentou convencer. Esse parecia ser o nome que mais agradava a torcida gremista, bem diferente de Vagner Mancini, que já chega com uma elevada taxa de rejeição, principalmente por seus cinco rebaixamentos e pelo rótulo de treinador de time pequeno.
Então, ele passou as primeiras horas da tarde de ontem tentando convencer Machado, que em 2021 treinou o Fluminense e foi despedido meses atrás. Desde que deixou o tricolor gaúcho, passou ainda por Palmeiras, Atlético-MG e Bahia, sempre sem fazer muito sucesso.
Roger não quis mesmo o Grêmio
Roger Machado pode até ser o técnico do Grêmio em 2022, mas não será em 2021. Em caso de rebaixamento, Vagner Mancini será mandado embora e se ficar na Série A, seu contrato continuará valendo no próximo ano.
Outro cotado para uma possível Série B, certamente, será Mano Menezes, que ganhou o torneio duas vezes na primeira década do século 21. Enfim, é com Abrahão e Mancini, também campeão da Libertadores 1995, que o tricolor vai em busca da permanência na elite.
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Imagem: Cesar Greco/Ag Palmeiras
