Felipão pegou muita gente de surpresa ao escalar Brenno e não Gabriel Chapecó para o jogo contra o Cuiabá. O goleiro campeão olímpico havia jogado somente uma vez nos últimos meses pelo Grêmio, contra o Flamengo pela Copa do Brasil. Curiosamente, nos dois jogos ele tomou dois gols.
Chapecó havia feito boas defesas contra o Sport, evitando que a derrota fosse pior. Entretanto, para muita gente, falhou nos dois gols do Leão da Ilha. Em um deles deu rebote em uma pancada de Hernanes e no outro, saiu com as mãos moles e não conseguiu fazer a defesa.
Brenno foi acionado, é um goleiro confiável. No primeiro gol do Cuiabá, não teve muito o que fazer a não ser buscar a bola no fundo das redes. Mas, no segundo gol, marcado de cabeça após um escanteio, até tocou na redonda, só que não foi o suficiente para tirar ela do gol.
Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Se Chapecó falhou nos gols contra o Sport, Brenno também foi culpado pelo segundo gol da equipe de Mato Grosso. É claro que nenhum dos lances foi algo grotesco, mas que poderiam sim ter sido evitados.
O problema do Grêmio não está em seu goleiro
Brenno e Chapecó possuem bom nível. O problema não está no goleiro. Diferente de outras vezes em que Paulo Victor esteve no gol, como no jogo do primeiro turno diante do Sport.
Chapecó fez muitos milagres e garantiu pontos precisos anteriormente. Não fosse ele é possível que o time estivesse com uma pontuação bem menor e perto da Chapecoense.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
