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Descubra o que o árbitro disse ao VAR em polêmico lance reclamado pelo Grêmio

Grêmio Seneme
Imagem: Reprodução/ CBF TV

Grêmio reclamou de pênalti não marcado contra o Botafogo

O Grêmio ainda não conseguiu digerir a derrota pelo placar de 2 a 0 para o Botafogo, na noite do último domingo (9), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A de 2023. O Tricolor reclama, e muito, de uma penalidade não assinalada pela arbitragem.

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Logo no início do segundo tempo, antes dos 10 minutos, o meio-campista Bitello caiu na área em uma disputa com o lateral-esquerdo Marçal, do Botafogo, reclamando de um puxão de camisa. No entanto, o árbitro de campo mandou o lance prosseguir, decisão que foi confirmada pelo árbitro de vídeo (VAR).

Flávio Rodrigues de Souza disse considerar que não houve a intensidade necessária para justificar a infração. O juiz viu tudo, descreveu a cena observada no campo e considerou que a ação do marcador não configurou uma falta. O responsável pela cabine do VAR entendeu que essa interpretação estava correta. Rodrigo Guarizo do Amaral recomendou que o jogo seguisse diante dessa interpretação, por não entender que tinha elementos suficientes para uma interferência“, relatou Diori Vasconcelos, em sua coluna no site GaúchaZH.

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, também se manifestou sobre o ocorrido. O dirigente elogiou a decisão tomada e apontou, inclusive, que a queda do jogador do Imortal é ‘desproporcional’ ao lance.

Vemos a construção através do posicionamento do árbitro. Vem a bola em zona difícil, Flávio é muito claro no que fala, vê o agarrão, mas o agarrão não impacta a queda do jogador. É muito leve. Aí remete à regra, o que é agarrão? Como futebol é dinâmico, de muito contato físico, o simples fato de agarrar camisa não constitui infração. Tem que ter impacto nos movimentos do jogador. Tem que impedir ou dificultar que jogue. Na nossa visão, corretamente o Flávio interpreta que essa mão tem potencial para se tornar infração, mas perde peso quando jogador desiste de acompanhar a jogada e vai ao chão. Talvez se seguisse na jogada e o jogador continuasse agarrando provocasse infração. Não é esse tipo de contato que queremos sancionar. A queda é desproporcional com o movimento do agarrar“, analisou Seneme.

Bruno Loreto

Jornalista formado pela UNISC, de Santa Cruz do Sul, com pós-graduação em Jornalismo em Base de Dados pela Uninter, apaixonado por futebol e, principalmente, pelo Grêmio. Fanático pelo Tricolor há 27 anos.

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