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Arena do Grêmio pode ser penhorada se dívida de R$ 226 milhões não for paga

A situação desgastante entre Grêmio e OAS tem mais um novo desfecho. Os novos detalhes envolvendo a Arena partem de uma ação judicial, que tramita desde junho. A reivindicação é assinada pelos bancos Banrisul, Banco do Brasil e Santander, que cobram o valor de R$ 226,39 milhões pelo financiamento feito para a construção do novo estádio do Tricolor Gaúcho. A juíza Adriana Cardoso dos Reis determinou que a administração do estádio pague os valores devidos imediatamente. 

Caso contrário, a propriedade poderá ser penhorada. O prazo para o pagamento foi de três dias e a empresa recorreu. Existem outras duas empresas envolvidas no processo com os bancos. A justiça gaúcha também cobra judicialmente a Arena por medidas que retomam as obras no entorno do estádio. As obras paradas refletem na permanência do Olímpico abandonado.

“As executadas Karagounis Participações S.A. e OAS 26 Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda. foram incluídas no polo passivo da execução na qualidade de responsáveis titulares de bens vinculados por garantia real ao pagamento do débito. Assim, a sua citação não será para o pagamento, e sim, para ciência da execução”, disse a juíza em documento.

Questões da Arena do Grêmio acabam envolvendo o Olímpico 

O que se tornou o saudoso Estádio Olímpico Monumental é um reflexo dos problemas judiciais da Arena e do próprio Grêmio. Enquanto o clube não assumir a “nova casa” como proprietário, não haverá a entrega do terreno do antigo estádio para a construtora. Sendo assim, o Olímpico permanecerá abandonado e causando transtornos para Porto Alegre. 

As autoridades da cidade já reivindicam frequentemente sobre o abandono do terreno, alegando descaso das empresas e que isso influencia na infraestrutura da cidade. Até mesmo desapropriação foi mencionada pela prefeitura. Enquanto isso, processos lentos na justiça mostram que a situação ainda está longe de se resolver.

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