A boa atuação do Grêmio contra o Atlético Mineiro criou esperanças na torcida. A equipe não merecia a derrota e acabou perdendo com um gol irregular, com pênalti originado em lance que não foi falta. O placar de 2 a 1 contra o líder poderia ter sido diferente não fosse Miguel Borja.
Perder para o líder é normal, os times geralmente já entram em campo pensando em somar 1 ponto. E o empate não teria sido ruim em Minas Gerais, só que o time produziu até para ganhar a partida. Pelo menos esse resultado serviu de alento para o restante da competição.
Ainda com 10 jogos pela frente, serão 10 finais. A primeira delas é no sábado (6), às 19h, contra o Internacional. E se o Grêmio jogar esse mesmo futebol apresentado contra o Galo, terá boas chances de bater o rival. É preciso apenas fazer alguns ajustes.
Borja, por exemplo, perdeu pelo menos três boas chances de gol, que poderiam ter mudado a história caso uma dessas bolas tivesse entrado. Não entraram e o colombiano foi criticado. “E se fosse Diego Souza?”, se questionaram os torcedores nas cabeçadas perdidas por ele.
A derrota que dá esperança ao Grêmio
Nem sempre derrotas são arrasadoras, essa não foi. Mesmo que tenha sido a terceira consecutiva, e a quinta longe de casa desde o jogo contra o Flamengo, o torcedor que viu o jogo pensa que ainda dá.
É preciso somar pelo menos 17 pontos de 30 possíveis para evitar o descenso a segunda divisão do próximo ano. Com o desempenho apresentado contra o Atlético, é provável que o time vença pelo menos metade dos jogos que faltam.
O problema é a instabilidade da equipe, o azar de time rebaixado… a bola teima em não entrar e atrás a defesa vaza bastante.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
