Os anos 90 foram emblemáticos para o Grêmio. O clube gaúcho foi do inferno ao céu no decorrer da década. Em 1991, foi rebaixado pela primeira vez no Campeonato Brasileiro. A reconstrução foi selada em 1994, com o bicampeonato da Copa do Brasil. Nesa época, surgiram grandes promessas da base como Roger Machado e Carlos Miguel.
Em 1995, o Imortal era comandado pelo técnico Luiz Felipe Scolari e tinha muitas competições para disputar na temporada. Entre Copa Libertadores da América, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, a comissão técnica do Tricolor teve que abrir mão das decisões do Campeonato Gaúcho e escalar uma equipe mista para o duelo contra o Inter. O esquadrão misto do Grêmio ficou conhecido como “Banguzinho”.
Roger era um dos titulares em campo
Entre os titulares do Grêmio, Felipão optou por seguir utilizando Rivarola, Dinho, Carlos Miguel e Paulo Nunes. O lateral-esquerdo Roger Machado foi mantido na equipe, pois não havia jogador reserva para a posição. A primeira partida terminou empatada em 1 a 1 no Estádio Beira-Rio.
Na segunda e decisiva partida, no Estádio Olímpico, o Tricolor venceu pelo placar de 2 a 1 e se sagrou campeão gaúcho com o “Banguzinho”. O nome foi dado pelo ex-presidente Fábio Koff, e virou uma espécie de sinônimo para equipe reserva no futebol brasileiro.
Escalação do Grêmio na final do Gaúchão de 1995:
Silvio; Marco Antônio (Alexandre), Luciano, Rivarola e Roger; Dinho, Gelson, Vagner Mancini e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Arce) e Nildo. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
