Confira os bastidores da luta de Grêmio, Inter e Juventude para paralisar o Brasileirão
A disputa entre clubes gaúchos e a CBF pela paralisação do futebol Brasileiro
Grêmio, Inter e Juventude seguem na luta para parar o campeonato Brasileiro
No último domingo, os holofotes do futebol nacional focaram nos bastidores onde Grêmio, Inter e Juventude articularam intensamente para paralisar a Série A do Brasileirão por três rodadas. O que começou com esperança, desdobrou-se em ceticismo em relação à postura da CBF, que só convocará o Conselho Técnico Extraordinário para o dia 27, coincidindo com o término da pausa solicitada pelos três clubes.
Enquanto isso, nos corredores da bola, sinais contraditórios surgiram. Alguns clubes manifestaram apoio aos gaúchos, com Athletico e Atlético-MG destacando-se nesse cenário. Entretanto, Flamengo e Palmeiras posicionaram-se contrários à paralisação.
A CBF mantém uma postura cautelosa, não definindo ainda a questão como finalizada. Ednaldo Pereira, presidente da entidade, prometeu tomar uma decisão após ouvir os clubes, mas encontra-se fora do país, participando do Congresso Técnico da Fifa na Tailândia.
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A discussão vai além do calendário da Série A.
Internamente na CBF, compreende-se que a problemática afeta todas as divisões, incluindo Séries C e D, com seis clubes gaúchos envolvidos. Enquanto isso, outros como o São José têm se destacado como ponto de apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.
A solicitação de paralisação também ecoou no Ministério do Esporte, mas a decisão final parece depender da sensatez coletiva dos clubes das quatro divisões. A Liga Forte União, conglomerado de diversos clubes, sinaliza apoio à paralisação, o que poderia adiar as rodadas da elite para meados de junho.
Grêmio e Inter já têm seus compromissos continentais remarcados pela Conmebol, apontando para uma possível retomada das competições internacionais antes do Brasileirão.
Enquanto o debate esportivo fervilha, a realidade cruel das enchentes no estado segue, com a Defesa Civil registrando números alarmantes de mortes, desaparecidos e desalojados.
Neste cenário desafiador, a retomada do futebol parece ser uma pauta secundária diante da urgência humanitária que assola o Rio Grande do Sul.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio
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