Bastidores GreNal 435: Romildo Bolzan e Alessandro Barcellos entram em conflito

O Inter e o Grêmio entraram em conflito nos bastidores. Pois, o GreNal 435 foi adiado, mas agora cada uma quer o melhor para o seu lado. Além disso, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, não tem deixado o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, roubar o rótulo de vítima. 

Por incrível que pareça, o time de vermelho quer ser a vítima, em uma situação em que um jogador do Grêmio, quase morreu.

“A intermediação do presidente da federação foi muito profícua. O presidente do Internacional tem uma narrativa dos fatos. Nós, de certa forma, não concordamos com todas suas narrativas, mas é um direito que ele tem de expressar”, disse Romildo Bolzan.

No entanto, apesar de entender que essa é a opinião de Barcellos, Romildo não vai abrir mão da sua. Pois, o tricolor foi o maior afetado.

“O Grêmio é vítima e uma vítima pesada. Para ser bem franco, o Grêmio sofreu um atentado aqui. E, por ser vítima, o Grêmio vai tomar suas providências. Mas não podemos trocar de papeis”, completou Romildo.

Bastidores GreNal 435: Romildo Bolzan e Alessandro Barcellos entram em conflito

Contudo, o presidente do Inter tem uma visão diferente sobre o GreNal 435. Provavelmente, irritado pelo fato de não conseguir enfrentar o Grêmio sem Ferreira e Diego Souza.

“Este é o cuidado que a Federação está tendo para que não gere outros tipos de desequilíbrios técnicos da competição. Desta forma, estamos falando dos outros 10 clubes que participam da competição e da tabela”, disse Alessandro Barcellos.

Contudo, o dirigente quis se explicar o porquê afirmou que haveria desequilíbrio técnico, pelo jogo ser adiado. Sem dar o braço a torcer, que estava com medo dos craques gremistas estarem de volta, ele inventou uma desculpa.

“Foi neste aspecto que me manifestei e acho que vamos achar uma solução para acabar o campeonato, mesmo com poucas datas, para que este episódio fique como lição. A narrativa é uma só. Uma ou duas pessoas, que já foram identificadas, jogaram uma pedra e isso é condenável”, continuou Barcelos, antes de completar:

“O resto passa a ser avaliações e interpretações que cabem, a quem fala, explicar. Somos tão vítimas como qualquer um, porque este comportamento é inadmissível.”

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