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A partir do fim da temporada de 2020, o Grêmio sofreu um processo de reação em cadeia negativa: terminar o Campeonato Brasileiro fora da lista dos classificados diretos para a fase de grupo da Libertadores e perda do título da Copa do Brasil para o Palmeiras sem apresentar um bom desempenho. Em seguida, no início da temporada de 2021, eliminação na fase de pré-Libertadores para o Independiente del Valle, o que acabou sacramentando a saída do técnico Renato Portaluppi.
A partir disso, o resto do filme foi de terror. Apesar do título do Campeonato Gaúcho, único ponto alto da temporada, o Tricolor Gaúcho patinou no Campeonato Brasileiro, teve mais três técnicos na temporada e não conseguiu resolver seus problemas, o que acabou decretando a queda para a Série B. O ano de 2021 acabou manchando o mandato de Romildo Bolzan Júnior, que antes era visto como um dos mais vencedores do clube. O presidente falou em entrevista ao Cadeira Cativa, apresentado por Luiz Carlos Reche, que a saída de Renato Portaluppi criou um problemas para o clube.
A saída do Renato depois de 5 anos cria um vazio, isso é verdadeiro, porque havia um costume, uma forma de trabalhar. De certa forma, uma mudança de perfil de liderança às vezes é rapidamente assimilado, outras vezes não. Isso é verdadeiro. Agora vamos combinar, se existe alguém que era disciplinadíssimo do ponto de vista hierárquico era o Renato e se existia alguém que conversava sobre tudo e abria de certa forma era ele”, disse.
“O estilo dele é se mostrar e sempre se mostrou e sempre foi assim, uma pessoa responsável pelo seu comando e o seu comando era técnico. Seu comando era do vestiário. E sobre isso ele não abria mão. Agora veja bem, esta é uma situação que compete efetivamente ao treinador. Agora do restante, muitas discussões de ordem técnica de jogadores, muitas discussões de todas as naturezas passaram por um amplo debate. E se alguém não conhece a faceta democrática daqueles ambientes, eu estou aqui fazendo exatamente esta colocação. Então, nem tudo é verdade”, completou.
