O presidente Romildo Bolzan vive dias complicados no Grêmio. O clube já não tem mais a mesma situação financeira de outros tempos e vem sofrendo bastante. Mais do que isso, o apoio irrestrito que o mandatário possuía, parece ter ficado no passado.

Em 2019, o presidente conseguiu unificar vários grupos políticos e foi eleito por aclamação pelo Conselho Deliberativo do clube, sem precisar de um segundo turno com a votação dos sócios. Agora ele tem oposição e o Movimento Grêmio Independente (MGI) é um deles.

“Nossa postura crítica, antes privada, agora será pública, com uma oposição fiscalizadora constante e atuante acerca das ações do clube”, diz uma parte da nota divulgada por eles.

Não é a primeira vez que o MGI é opositor de Romildo Bolzan, o que já havia acontecido nas eleições de 2014 e 2016. No primeiro pleito, lançaram o candidato Homero Bellini Júnior e na segunda deram apoio a Raul Mendes. Só que em 2019, com o sucesso do clube em campo, preferiram apoiar.

Esse movimento possui 35 conselheiros. Está claro que ao fim de 2022 haverá uma disputa ferrenha pela presidência do clube e também pelas cadeiras do conselho. Certamente a disputa contará com dois candidatos ou mais.

Romildo não é mais unanimidade no Grêmio

O rebaixamento para a Série B foi a gota d’água no fim da boa relação entre os gestores gremistas. Já tinha muita gente que não concordava com as decisões tomadas pelo mandatário, principalmente dando plenos poderes a Renato Portaluppi.

Para Romildo Bolzan, esse pode ter sido apenas o primeiro apoio perdido. Até as eleições de outubro, muita coisa pode rolar, até mesmo com o presidente recuperando prestígio e formando um sucessor.

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Imagem: Diário de Canoas