Nos últimos anos a torcida gremista se acostumou a ver jovens atacantes talosos, sendo lançados aos montes no time principal. Só que isso não vem mais acontecendo. Será que a fonte do Grêmio secou?
Ferreira, o último deles, está longe de ser guri. Vai fazer 24 anos daqui um mês. Ele demorou para ganhar espaço no time titular, isso criou a ilusão em muita gente de que ainda seja jovem, de 19 ou 20 anos.
Pedro Rocha, Luan, Everton Cebolinha e Pepê são jogadores, não da mesma posição, mas que cumpriam um papel parecido. Eram a lideranças técnicas do time, ajudavam a elevar o nível dos companheiros e faziam o time ir adiante nos torneios.
Em 2021, o Grêmio teve Léo Pereira, Léo Chú e Elias Manoel, entre os jovens que apareceram em função parecida. O primeiro dele até fez seis gols, mas foi afastado e não joga mais em 2021. O segundo foi vendido e o terceiro parecia bem, até desaparecer do plantel também.
E o pior é que as outras opções não agradam a torcida. O time continua com Alisson e tem Luiz Fernando no grupo, outro dos dispensados. Esse jogador do Botafogo nunca conseguiu demonstrar muita coisa em Porto Alegre. Aliás, nem Douglas Costa convenceu.
Grêmio sofre com a falta de pontas de qualidade
Os nomes citados anteriormente, de Pedro Rocha a Pepê, tiveram tempo para se desenvolver. Sempre que um deles ia embora, o sucessor já estava pronto para assumir a posição em seu lugar.
Ferreira foi o substituto de Pepê, só que faz um Brasileirão muito abaixo do esperado e como já dissemos, não é tão jovem. Por fim, o péssimo momento do clube brecou o lançamento de outros jovens, que poderiam pintar no time titular.
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Imagens: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
