Campeão mundial pelo Grêmio revela intriga com Paulo Sant’Ana
Tricolor comemorou 41 anos do título do Mundial
Ídolo do Grêmio revela inimizade com cronista
Na celebração dos 41 anos da conquista do Mundial, os zagueiros campeões Hugo de León e Baidek participaram de uma entrevista ao jornalista Duda Garbi, no YouTube. Entre os temas discutidos, foi discutida a relação do icônico cronista gremista Paulo Sant’Ana com os campeões de 1983.
De León destacou que Paulo Sant’Ana recorria a todos os meios possíveis para expressar sua opinião, seja elogiando ou criticando os jogadores do Tricolor. Apesar de ser uma figura ativa no cotidiano do clube, o cronista não mantinha uma relação próxima com os atletas.
Ao ser questionado se Sant’Ana tinha implicâncias pessoais, De León confirmou que sim, mas esclareceu que as críticas não estavam relacionadas ao seu desempenho em campo.
“No momento em que eu estava prestes a deixar o Grêmio e, quando não conseguimos o bicampeonato da Libertadores, ele começou a implicar comigo. Saí das minhas férias e fui direto para o Sala de Redação. Avisei aos gremistas, no Jornal do Almoço, que iria enfrentá-lo. No programa, disse tudo o que precisava e expus o que considerava errado nas atitudes dele como gremista. Defendi todos os jogadores que se sentiram ofendidos pelas críticas dele. Sobre o meu desempenho, ele não criticava porque não podia, mas fazia questão de me atacar porque o Corinthians estava interessado em me contratar”, ressaltou.
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“Cansei de engolir sapos e, como capitão, senti que precisava reagir. Embora não tenha encerrado a polêmica, deixei claro aos torcedores que havia alguém no clube disposto a confrontar suas críticas. Paulo Sant’Ana era um bom gremista, mas sua vaidade era muito maior. Ele era mais Paulo Sant’Ana do que Grêmio”, complementou o capitão da Libertadores de 1983.
Já Baidek relatou que não era alvo frequente de críticas, mas, como parceiro de De León, também sentia o peso dos ataques do cronista. “O jornalista tinha o direito de falar e defender o Grêmio, mas o problema era que ele atacava duramente alguns atletas. Naquela época, todo mundo acompanhava a Zero Hora e lia o jornal”, afirmou.