Candidato à presidência do Grêmio relata motivo de saída do grupo de Romildo Bolzan do clube
Com acesso garantido à Série A do Campeonato Brasileiro, o Grêmio já vive a expectativa da eleição presidencial que definirá uma nova gestão para os próximos anos. Contando os dias para o primeiro turno do pleito, o presidente Romildo Bolzan está prestes a deixar o cargo, que ocupa desde 2015.
Após conquistar títulos importantes como a Copa Libertadores da América, Copa do Brasil e Recopa Sul-Americana, o mandatário gremista sairá muito contestado pelos torcedores, afinal colocou o Tricolor na Série B do Brasileirão.
Nesse sentido, na opinião um dos candidatos à eleição presidencial deste ano, o ex-vice de futebol Alberto Guerra, em entrevista concedida à Rádio GreNal, nesta sexta-feira (28), o grupo político de Romildo só está deixando o Imortal por conta do rebaixamento sofrido em 2021. Caso contrário, segundo Guerra, a chapa de Bolzan teria dado continuidade à gestão iniciada há quase oito anos.
“Se o Grêmio não tivesse sido rebaixado, a atual gestão elegeria quem quisesse tranquilamente”, afirmou Guerra.
Romildo sairá do Grêmio com uma base montada?
Segundo o atual mandatário do Tricolor, o Grêmio tem uma base de elenco muito boa, com vários jogadores podendo ser aproveitados no ano que bem. De acordo com Romildo, a comparação com 2015 e 2016 é válida, visto que vários atletas eram contestados na chegada, mas o time deu liga e foi campeão nos anos seguintes.
Mesmo assim, Bolzan reforçou que quem vai definir se o plantel passará por uma completa reformulação ou não é a nova direção, que será eleita no final do ano. Por isso, a definição por reforços e liberações será do novo presidente, que sairá da disputa entre Odorico Roman e Alberto Guerra em novembro. Vale ressaltar que, apesar de rivais, ambos os candidatos tiveram um papel na gestão de Romildo no cargo de vice de futebol.