Qual o atual cenário das categorias de base do Grêmio?
Qual postura o Grêmio vem adotando com a base
A etapa de formação é sempre um assunto interessante e que abrange muitos pontos a serem debatidos. Inclusive, paira no ar uma discussão importante tanto para o Grêmio quanto para outros grandes clubes brasileiros: as categorias de base devem ser consideradas um investimento ou um custo?
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O Tricolor Gaúcho, especialmente entre os anos de 2015 e 2019, prosperou graças às vendas de jovens talentos formados em sua base. Nesse período, a base era claramente vista como um investimento sólido, com resultados práticos não apenas no âmbito esportivo, mas também no financeiro. Os gaúchos arrecadaram mais de R$ 900 milhões nesse período, e essa estratégia era uma bandeira do Grêmio no mercado do futebol.
Entretanto, essa dinâmica mudou nos últimos anos. O Imortal passou a fazer contratações onerosas. Já neste ano, o técnico Renato tentou promover a entrada de jovens talentos, como Ronald, Zinho, Gustavo Martins e Cuiabano. No entanto, aos poucos, os jogadores mais experientes assumiram o controle do time titular, isso porque a temporada exigiu experiência dentro de campo.
Alguns jovens jogadores da base do Grêmio tenham ganhado visibilidade (como Gabriel Mec e Nathan Fernandes), isso frequentemente ocorre por influência de seus empresários e convocações para seleções, e se cria um plano de desenvolvimento interessante a longo prazo.
A resposta para a pergunta inicial é fundamental para a construção de um projeto de longo prazo para o time. Embora as palavras sejam importantes, a prática deve refletir o compromisso real do Tricolor com o desenvolvimento de seus jovens talentos.