CEO do Grêmio abre o jogo e revela dívida milionária do Tricolor
Desde 2021, o Grêmio desempenha um futebol pouco vistoso e fora dos padrões que o torcedor se acostumou, principalmente sob o comando técnico de Renato Portaluppi. O rebaixamento para a Série B e a campanha abaixo da média para um gigante do futebol brasileiro com alta folha salarial fizeram com que o time vivesse maus momentos. A classificação só veio no final da competição, na 36ª rodada.
Para conquistar acesso sem correr riscos foi preciso adaptar uma estratégia financeira, diz CEO do Grêmio
O atual CEO do clube, Carlos Amodeo, e que deixará o cargo ao final da temporada 2022, falou em entrevista exclusiva ao site do GE sobre uma dívida milionária que foi fruto da queda para a Segunda Divisão no ano passado. Carlos está no clube desde 2017, período vitorioso da equipe gaúcha que culminou na conquista da Copa Libertadores da América e posteriormente a Recopa Sul-Americana.
“A projeção orçamentária aprovada pelo Conselho Deliberativo aponta um déficit de R$ 55 milhões. Este ano a estratégia do Conselho de Administração foi de privilegiar o protagonismo desportivo em detrimento da estabilidade orçamentária. Eis que nossa única alternativa era fazer os investimentos necessários para assegurar o retorno sem riscos”, disse.