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Chefe de arbitragem da CBF faz análise sobre lance polêmico e revolta torcida do Grêmio

Bitello Pênalti Botafogo Arbitragem
Imagem: Reprodução/ Sportv/ Zona Mista

Chefe de arbitragem da CBF avalia lance polêmico para o Grêmio

Uma grande polêmica do jogo entre Grêmio x Botafogo, que foi disputado na noite do último domingo (9), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, ainda vem tomando conta da web. O Tricolor Gaúcho reclama bastante de um suposto pênalti não marcado do lateral-esquerdo Marçal sobre Bitello, quando a partida ainda estava 0 a 0.

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Apesar da pressão dos jogadores, o árbitro de campo mandou o jogo seguir, decisão que foi confirmada pelo árbitro de vídeo (VAR). Nesta terça-feira (11), os áudios da conversa entre os profissionais durante a partida foram divulgados.

Tudo certo, tudo legal. Nada! Tem o braço, a camisa estica um pouco, mas é leve, não é o que derruba ele. Sente esse contato e cai“, diz o árbitro Flávio Rodrigues de Souza. “Normal. Tem esse contato do braço, mas não é impactante, não é o suficiente para ele cair. Concordo com sua decisão“, confirma o VAR.

Ex-árbitro e atualmente no cargo de presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme já se manifestou sobre a polêmica e afirmou que a arbitragem tomou a decisão correta. O dirigente garantiu que a queda do meia do Imortal é ‘desproporcional’ ao puxão de camisa.

Vemos a construção através do posicionamento do árbitro. Vem a bola em zona difícil, Flávio é muito claro no que fala, vê o agarrão, mas o agarrão não impacta a queda do jogador. É muito leve. Aí remete à regra, o que é agarrão? Como futebol é dinâmico, de muito contato físico, o simples fato de agarrar camisa não constitui infração. Tem que ter impacto nos movimentos do jogador. Tem que impedir ou dificultar que jogue. Na nossa visão, corretamente o Flávio interpreta que essa mão tem potencial para se tornar infração, mas perde peso quando jogador desiste de acompanhar a jogada e vai ao chão. Talvez se seguisse na jogada e o jogador continuasse agarrando provocasse infração. Não é esse tipo de contato que queremos sancionar. A queda é desproporcional com o movimento do agarrar“, analisou Seneme.

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