COLUNA PG | Grêmio: A diferença entre um chefe e um líder
Tricolor não pode errar de novo
Grêmio precisa pensar bem em seus movimentos
A saída de Renato Portaluppi do Grêmio, em 2021, foi um daqueles momentos que deixaram marcas profundas na história do clube. A diretoria, ao escolher Tiago Nunes para o cargo, apostou em um perfil de chefe, não de líder. Tiago Nunes, com um estilo mais autoritário e distante, teve dificuldades para conectar com o elenco e, em menos de um ano, teve sua passagem marcada por turbulências. A falta de empatia, de comunicação, e de capacidade de mobilizar o grupo resultou em uma das piores temporadas de um treinador em um grande clube brasileiro.
É um erro comum entre dirigentes: escolher alguém para ser chefe, aquele que impõe ordens e espera resultados imediatos, sem considerar a necessidade de liderança verdadeira. O chefe pode estar em uma posição superior, mas o líder vai além – ele conquista o respeito e o apoio do time, consegue tirar o melhor de cada jogador e, no final, é quem faz a diferença.
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2025 está logo ali para o Grêmio
O Grêmio não pode cometer o mesmo erro agora. A necessidade de um treinador que consiga entender os jogadores, que dialogue, que inspire confiança e que saiba lidar com momentos difíceis é crucial. E é aí que entra Tite, um nome que, para mim, é o mais adequado para comandar o clube nesse momento. O ex-treinador da seleção brasileira tem experiência, carisma e, principalmente, a habilidade de se comunicar com seus atletas. O episódio de tirar Douglas, o maestro da equipe, da final do Mundial com o Corinthians é um exemplo claro de como Tite sabe lidar com situações delicadas sem perder o controle.
O Grêmio, com sua temporada em curso e objetivos claros, não tem mais tempo para errar. Ser chefe é fácil, difícil é ser líder – e é isso que o Tricolor precisa.
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Imagem destaque: Divulgação/ Brasileirão
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