COLUNA PG | O Grêmio está sem alma
Jogo contra o palmeiras foi a mostra de uma falência geral
O que fizeram com o nosso Grêmio?
Não é exagero dizer que o Grêmio está em uma crise de identidade. Já são quatro GreNais com derrotas seguidas, e o pior: não vejo mais aquela garra, aquela luta dentro de campo que sempre marcou o time. É frustrante assistir a uma equipe com tanta história, com tanta camisa, entrar em campo e se comportar como se tivesse medo de ganhar.
O ponto de virada foi contra o Palmeiras. Não pelo placar, mas pela postura. O time foi acuado, sem ousadia, sem aquela confiança de quem acredita que pode vencer em qualquer lugar. Na coletiva pós-jogo, o discurso do técnico foi quase um alívio para quem pensava que a derrota estava sendo encarada de forma realista. “Empatar seria bom”, ele disse. E foi aí que tudo ficou claro: o Grêmio entrou para não perder. Isso é o primeiro passo para a derrota.
Agora, com o Juventude pela frente, o fantasma do Z4 parece ressurgir. Eu, como torcedor, sempre acreditei que o Tricolor ia virar a chave e se impor, mas a sensação é de que estamos retrocedendo, e os fantasmas de partidas contra Criciúma e no Allianz Parque não saem da minha cabeça. O medo está ali, rondando o time.
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Mas nem tudo está perdido. Alguns jogadores ainda demonstram o que é o verdadeiro espírito tricolor. Braithwaite, Villasanti e Marchesín, por exemplo, são os que estão entregando tudo em campo, com garra, indignação e vontade. São esses os nomes que merecem ser a espinha dorsal da equipe para a próxima temporada.
Eu confesso: já estou ansioso para que esses últimos cinco jogos acabem logo. É hora de uma faxina no Grêmio, de mudanças profundas. Se não for agora, que pelo menos 2025 traga a grande transformação que a torcida merece.
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Imagem: Lucas Uebel/GFBPA