COLUNA PG | O triste fim de Geromel e Kannemann

É difícil imaginar o Grêmio sem a lendária dupla de zaga formada por Pedro Geromel e Walter Kannemann. Para mim, foi a melhor dupla de zaga que já vi em ação. O entrosamento entre eles, a leitura de jogo quase telepática e a agressividade na marcação eram o que tornava aquela defesa imbatível. Eles não eram apenas uma dupla: eram quase uma parede que impossibilitava qualquer tentativa do adversário de chegar perto do gol gremista.

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Mas, como tudo no futebol, o ciclo está chegando ao fim. Kannemann, que está prestes a passar por uma cirurgia e ficará afastado dos gramados até 2025, e Geromel, que anunciou que vai se aposentar no final deste ano, deixam um vazio no coração da torcida. A dupla que fez história, que carregou o time por tantos anos, agora se despede de forma silenciosa, sem a chance de um último grande jogo juntos.

As vitórias começavam por Geromel e Kannemann

Em um time de futebol, uma zaga sólida é fundamental, e o Tricolor soube encontrar isso com Geromel e Kannemann. Não eram apenas dois defensores. Eles eram líderes, eram a espinha dorsal do time, a base de um Grêmio competitivo e respeitado. Juntos, conquistaram títulos importantes, como a Libertadores de 2017, e provaram que o trabalho coletivo e a lealdade são fundamentais para o sucesso.

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Agora, ficamos com a nostalgia de um tempo em que os dois se entendiam no campo como poucos, com a certeza de que a zaga gremista dificilmente será a mesma sem a presença imponente dos dois. Quem viveu essa era gremista, certamente nunca esquecerá de Geromel e Kannemann e, em minha opinião, dificilmente veremos algo parecido tão cedo.