Diretoria do Grêmio conseguiu reduzir folha salarial em 2023
Em um exercício de equilíbrio entre resultados esportivos e financeiros, o Grêmio passou por uma significativa redução em sua folha salarial, economizando impressionantes R$ 4 milhões ao todo para o ano de 2023. A gestão de Alberto Guerra, logo em seu primeiro ano de mandato, implementou mudanças que foram essenciais para a saúde financeira do clube.
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Essa reestruturação ganhou notoriedade após o técnico Renato Portaluppi mencionar a importância de valorizar o desempenho da equipe. O projeto de redução salarial tinha como objetivo fortalecer o clube, mesmo diante de desafios esportivos. A questão é algo constantemente abordada pelo treinador, tendo em vista a situação que o Tricolor estava jogando a Série B, e agora entre os melhores do Brasileirão Série A desta temporada.
A redução mais notável ocorreu entre março e julho, com a saída de jogadores como Thiago Santos, Diogo Barbosa e Lucas Silva, que somavam mais de R$ 1 milhão em salários mensais. Isso, aliado à saída de mais de 20 atletas desde o início do ano, permitiu uma diminuição gradual dos custos com o elenco. Ao mesmo tempo, 18 novos jogadores foram contratados, muitos deles com salários inferiores aos antigos. Isso foi viabilizado com a ajuda de investidores para cobrir as despesas de transferência.
O resultado é uma folha salarial atual de R$ 12 milhões, incluindo todos os jogadores e a comissão técnica. A administração estabeleceu um teto de gastos mensais para garantir o pagamento em dia dos salários. Em resumo, o Imortal passou por uma reconfiguração financeira que envolveu a saída de jogadores onerosos e a contratação de novos talentos com orçamentos mais acessíveis. Essas mudanças visavam manter o clube competitivo, mesmo diante das restrições financeiras.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio