O Flamengo eliminou o Grêmio da Copa do Brasil, ao vencer as duas partidas das quartas de finais. No segundo jogo, disputado nesta quarta-feira (15), o time do Rio de Janeiro fez 2×0 e avançou para pegar o Athletico-PR mais uma vez.
No Twitter, o membro do Conselho Deliberativo do Flamengo, Luiz Otavio Garrido, fez uma publicação polêmica:
“Felipão 7×1 de fato vai fazer o time racista de você cair pela terceira vez”, publicou ele às 6h42, já na manhã de quinta-feira (16).
Em 2014 o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil após o goleiro Aranha, que defendia o Santos, ser chamado de “macaco” pela torcida tricolor. O Imortal havia perdido na Arena por 2×0 e a segunda partida nem aconteceu. O fato é inédito e nenhum outro clube foi excluído do torneio por motivo parecido.
No fim de maio, a direção decidiu excluir um cônsul após postagens racistas em uma rede social. Eduardo Ferrari era o responsável pelo Consulado de Charlotte, nos Estados Unidos. Ele chamou jogadores do Internacional de “macacos”, em 2013 e acusou um jornalista da ESPN de receber dinheiro para fazer posts positivos sobre o rival.
Medidas tomadas pelo Grêmio mostram que o clube não é racista
No meio do futebol, onde há milhões de torcedores nos grandes clubes, é óbvio que existem pessoas racistas. Seja no Grêmio ou no Flamengo. Não há como fugir e negar essa realidade.
No caso do clube em si, a direção já deu demonstrações de que não compactua com esse pensamento em pleno 2021. Tanto que a expulsão do cônsul é um ótimo exemplo que mostra isso.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
