As consequências do Grêmio ao encarar o Huachipato pela Libertadores
Partida decisiva ocorre em meio a um calendário apertado e equipe ainda em busca de ritmo
Grêmio entra em campo contra o Huachipato para tentar a classificação nas oitavas de final da Libertadores
O Grêmio tem um compromisso crucial nesta terça-feira (4) contra o Huachipato, pela Libertadores. Em jogo, não apenas a classificação para as oitavas de final, mas também a temporada do clube em competições internacionais. O cenário não é dos mais favoráveis: elenco em busca de ritmo e um calendário apertado exigem decisões estratégicas, e algumas delas têm gerado controvérsias.
Renato Portaluppi, fez uma escolha ousada no último fim de semana. Na partida contra o Bragantino pelo Brasileirão, optou por poupar jogadores, focando suas energias na Libertadores. A estratégia custou caro: uma derrota que poderia ter sido evitada, e pontos preciosos desperdiçados.
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Libertadores é a prioridade
Agora, o Tricolor Gaúcho se encontra em uma encruzilhada. Uma vitória contra o Huachipato garante a classificação direta para as oitavas. Um empate, porém, remete a decisão para o próximo confronto contra o Estudiantes, em Curitiba, colocando ainda mais pressão sobre o elenco. O pior cenário? Uma derrota significaria a eliminação precoce na competição e a necessidade de lutar pelo terceiro lugar no grupo, para então buscar a repescagem na Sul-Americana.
Neste contexto, a preparação física e o ritmo de jogo se tornaram temas centrais. A escolha de Portaluppi de utilizar reservas no jogo contra o Bragantino foi criticada. A justificativa do técnico, de que os titulares estavam sem ritmo, pareceu contraditória. Afinal, como ganhar ritmo sem jogar?
A esperança dos torcedores é que o Grêmio consiga, pelo menos, um empate. Mas a vitória, se vier, será celebrada como alivio do sufoco que o clube tem passado fora dos gramados.
Imagem destaque: Lucas Uebel/ GFBPA
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