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Copa do Mundo: Equador explica motivo de deixar pivô de denúncia fora da lista de convocados

Com o Equador na Copa do Mundo, o nome do lateral Byron Castillo voltou a ficar em destaque por não constar na lista final do técnico Gustavo Alfaro. O argentino divulgou os 26 convocados na noite desta última segunda-feira (14) e o ala não foi convocado por diversos fatores.

Equador não irá contar com peça importante na Copa do Mundo

Em maio, a FIFA anunciou ter iniciado uma investigação sobre Byron Castillo, da seleção do Equador, apontado pela Federação de Futebol do Chile por ter supostamente nascido na Colômbia. A entidade que rege o futebol mundial comunicou que pediu esclarecimentos por parte da Federação Equatoriana de Futebol.

Com um comunicado oficial, a Federação Equatoriana disse que se viu “na obrigação” de não incluir o jogador sob risco de sofrer algum tipo de punição durante a competição. Mesmo com a vaga garantida na Copa, o Equador foi punido com a perda de três pontos nas Eliminatórias para o Mundial de 2026.

Diante de uma decisão arbitrária do CAS, que ignora os princípios jurídicos mais elementares universalmente aceitos, e diante do risco de sofrer novamente sanções injustas, a Federação Equatoriana de Futebol se vê na obrigação de não incluir o jogador Byron Castillo Segura na lista final que foi apresentada à FIFA.

Para ninguém tem sido fácil o processo que, como instituição, temos tido que atravessar, e muito menos para nosso jogador, que é parte desta família que chamamos La Tri.

Todos os fatos relacionados com o caso foram conhecidos pelos juízes equatorianos, que em quatro oportunidades deram a razão ao jogador, sendo eles as únicas autoridades competentes em nosso país para explicar essa controvérsia. Cada um dos atos da FEF foi realizado respeitando precisamente o que nosso sistema jurídico dispõe, obedecendo as decisões das autoridades judiciais e administrativas, as quais, como Federação, estamos obrigados a acatar, mas quando estão em jogo direitos fundamentais do jogador.

Incompreensivelmente, a mesma decisão do CAS – que reconhece a elegibilidade do jogador – semeia, de forma ilegítima, dúvidas sobre o conteúdo de seu passaporte que podem colocar em risco, não só o avanço da seleção nesta Copa do Mundo, como até mesmo comprometer sua participação na próxima edição, sob sanções que, sem fundamento jurídico algum, foram impostas à FEF.

Embora hoje nossa atenção esteja no Mundial do Catar, nosso compromisso é esgotar todos os recursos que o direito nos conceder para demonstrar nosso procedimento correto e reparar essa injusta e dolorosa situação, seja qual for o foro em que devamos fazê-lo.” comunicou Seleção Equatoriana

Arthur Chagas

Estudante de jornalismo em Belo-Horizonte (MG) Redator no site Portal do Gremista.

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