Na última terça-feira (11), o Grêmio anunciou a contratação do meia Robinho, que havia rescindido contrato com o Cruzeiro. Entretanto, o Cruzeiro tenta barrar rescisão unilateral de Robinho. O recurso foi feito na Justiça do Trabalho, o clube mineiro quer a revogação da decisão que concedeu a rescisão de contrato unilateral. Entretanto, a CBF já homologou a rescisão e o jogador de 32 anos já assinou pelo Grêmio.
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Cruzeiro tenta barrar rescisão unilateral de Robinho
Segundo a reportagem do Globoesporte.com, o Cruzeiro não pretende ter o jogador de volta. Apenas não quer que seja declarada a rescisão unilateral. Isso porque, o Cruzeiro havia anunciado anteriormente que havia iniciado a rescisão amigável com o jogador.
Entretanto, conforme alegado no documento, o Cruzeiro diz que o meia de 32 anos ”forçou” uma rescisão unilateral, utilizando-se desse comunicado à imprensa. O clube mineiro alega que o jogador usou isso pra ficar livre no mercado e assinar contrato com qualquer equipe, que de fato ocorreu, pois o meia foi anunciado pelo Grêmio.
Segundo o Cruzeiro, Robinho rejeitou uma rescisão amigável:
”Cumpre registrar, por derradeiro, que o clube requerente demonstrou nos autos, proposta de acordo amigável entre as partes, rejeitada, como tantas outras ofertadas ao atleta.”
O recurso do Cruzeiro tem como embasamento, o fato de que Robinho mentiu ao alegar que havia sido dispensado dos treinos:
”Ora, se tivesse ocorrido a rescisão do contrato por parte do Reclamado, o Reclamante não precisaria de autorização para não treinar, eis que por óbvio não seria necessária a continuidade da prestação de serviços ao clube”.
Ainda conforme o documento do Cruzeiro, por conta da crise financeira, Robinho se viu obrigado a assinar o “Instrumento de Confissão de Dívida e Repactuação de Débitos”, o parcelamento do débito ficou acertado da seguinte maneira:
- R$ 1.792.348,86 em 20 parcelas mensais de R$ 89.617,44, a partir do dia 10 de abril de 2021;
- Depósito de R$ 377.771,38 na conta vinculada ao FGTS do jogador até 30 de dezembro de 2021.
Devemos salientar que os débitos não foram colocados em questão no processo movido pelo atleta, que foi referente apenas à sua liberação do clube mineiro.
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Imagem: Reprodução/Globoesporte.com
