Danrlei e Anderson Lima recordam o Grêmio de 2001
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O Grêmio sempre teve uma intimidade com a Copa do Brasil. Além de ser o primeiro campeão, o Grêmio conquistou cinco taças e chegou a nove finais da competição. Dentre elas, a conquista do tetracampeonato em 2001 é uma das mais recordadas pela torcida do Tricolor Gaúcho, pelo futebol ofensivo e envolvente que a equipe proporcionou. O esquadrão comandado por Tite foi lembrado por Anderson Lima e Danrlei, dois grandes ídolos da história azul, preta e branca.
Danrlei é cria da base gremista e se tornou titular com apenas 20 anos, em 1993. Permaneceu 10 anos no time profissional do clube e conquistou uma Libertadores, um Brasileirão, uma Recopa Sul-americana, três Copas do Brasil e por cinco vezes o Campeonato Gaúcho. Suas grandes atuações, principalmente em finais e em Gre-Nais, marcaram sua passagem pelo Tricolor . Por toda identificação é um dos maiores ídolos da história do Grêmio, se tornando um símbolo para a torcida.
Já Anderson Lima chegou ao Grêmio em 2000, sendo um pedido expresso do então técnico Emerson Leão. Logo tomou conta da lateral direita gremista, onde permaneceu incontestável até 2003. Exímio cobrador de faltas, o atleta é muito lembrado ao lado de outros expoentes na posição como um dos melhores que já passaram pelo clube.
Lembranças do histórico time do Grêmio de 2001
Danrlei; Anderson Polga, Mauro Galvão e Marinho; Anderson Lima, Eduardo Costa, Tinga, Zinho e Rubens Cardoso; Luís Mário e Marcelinho Paraíba. Com esse time e outros jogadores no elenco como Roger, Warley e Fábio Baiano, a equipe conquistou o Gauchão e Copa do Brasil jogando um bom futebol.
Ambos jogadores destacam a importância de Tite na conquista do tetracampeonato da Copa do Brasil. Depois de um ano 2000 complicado, quando o Grêmio montou um bom time com o dinheiro injetado pela ISL, mas não conseguiu conquistar o título, a direção decidiu apostar no então jovem treinador gaúcho, que acabara de ser campeão gaúcho pelo Caxias em cima do Grêmio, em 2000.
“O Tite mudou não só a formação tática, mas como o espírito que tinha dentro do vestiário. Era uma harmonia muito grande. Foi com um cara que veio para reformular todo aquele período que a gente tinha passado de dificuldade em 2000. É um cara sensacional, um gestor de atletas e pessoas que realmente nos agregou muito. Taticamente aquele 3-5-2 e 3-6-1 era muito bom. Eu adorava atacar e o esquema me deu liberdade. Me adaptei muito rápido e me ajudou muito como atleta. Outros jogadores também puderam crescer muito”, disse Anderson Lima.
“Cada uma das minhas três conquistas teve seu jeito de atuar. Na terceira, pela forma que o Tite trabalhava, visualmente era um futebol mais bonito. Mas eu acho que as três se equivaliam em um futebol sempre com a visão de ir para frente, de ganhar jogos, não fica atrás apenas se defendendo. Aparentemente, sem dúvida a minha terceira Copa do Brasil, que foi a que nós ganhamos contra o Corinthians, foi a com futebol bonito, pela forma que a gente atuava”, completou Danrlei.
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