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Departamento médico do Grêmio salva a diretoria de erro grave

Departamento médico do Grêmio constatou lesão do volante Caíque

 

Grêmio recua e evita risco alto na contratação de Caíque após exames médicos

O Grêmio, que vinha negociando a contratação do volante Caíque, do Juventude, decidiu recuar na operação após resultados preocupantes nos exames médicos. A desistência do negócio, motivada por fatores físicos, salvou o clube de um investimento de alto risco, que poderia ter custado quase R$ 7 milhões e ainda envolvia o empréstimo de um atleta tricolor.

Pedido do técnico e avaliação técnica inicial positiva

A princípio, a busca por um volante de marcação partiu de uma solicitação direta do técnico Mano Menezes, que considera a posição de primeiro volante uma carência urgente no elenco gremista. De fato, Caíque possui características que agradam: bom posicionamento defensivo, marcação firme e boa leitura de jogo.

Apesar disso, é necessário reconhecer que o jogador de quase 30 anos ainda não teve passagem por grandes clubes e vinha se destacando apenas em sua primeira experiência na Série A, justamente com a camisa do Juventude. Em situações normais, isso não seria um impeditivo, já que diversos atletas despontam mais tarde na carreira. Entretanto, o histórico recente de lesão foi determinante para mudar o cenário.

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Cirurgia nos ligamentos e retorno recente preocupam

Caíque passou por uma cirurgia no ligamento cruzado do joelho em 2024, o que o deixou afastado dos gramados por mais de oito meses. Desde então, o volante conseguiu atuar apenas cinco vezes em 2025, o que evidencia que ele ainda está em fase inicial de recuperação.

Embora estivesse em atividade no Juventude, os exames realizados na última semana indicaram que a sua condição física ainda inspira cuidados, principalmente se analisado sob a ótica da exigência competitiva do Grêmio. O clube disputa três competições simultâneas e precisa de atletas com capacidade de entrega imediata.

Aval técnico não foi suficiente para bancar a negociação

Mesmo com a insistência de Mano Menezes e o parecer técnico favorável da comissão, a parte médica do Grêmio entendeu que os riscos da contratação superavam os benefícios. Como o investimento seria considerável, a prudência foi maior do que a pressa por reforços.

O valor da negociação envolvia R$ 7 milhões e o empréstimo do lateral-esquerdo Luan Cândido, o que tornava o negócio ainda mais pesado financeiramente. Neste contexto, os médicos exerceram papel fundamental ao alertar a direção sobre os riscos envolvidos, salvando o clube de uma possível dor de cabeça futura.

Grêmio age com prudência e busca novas alternativas no mercado

A direção tricolor já comunicou oficialmente que a negociação por Caíque está encerrada, e o jogador retornará ao Juventude para seguir seu processo de recuperação e reintegração ao elenco alviverde. O Grêmio, por sua vez, retoma as tratativas no mercado por um nome que possa suprir a lacuna no meio-campo com segurança e condições físicas plenas.

Importante destacar que Caíque não tem culpa pela situação. O atleta demonstra esforço e profissionalismo e ainda tem totais condições de retomar o nível que apresentou antes da lesão. Em um clube como o Juventude, bem estruturado e com visibilidade, ele certamente terá espaço e tempo para evoluir.

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Lições importantes para o planejamento do clube

Este episódio serve como um alerta positivo à direção do Grêmio, que mostrou maturidade ao aceitar a recomendação médica. No atual momento da temporada, em que decisões rápidas e certeiras fazem toda a diferença, agir com cautela é tão importante quanto investir com inteligência.

O futebol exige resultados, mas também responsabilidade. Nesse caso, a prudência venceu — e o torcedor agradece.

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