Por mais colorado que Fabiano Baldasso seja, a sua fala no programa Os Donos da Bola de segunda-feira (29) faz algum sentido. Se o Grêmio contratar Douglas Costa e Borré, a folha salarial vai crescer demais. Nem mesmo o superávit dos últimos anos seria capaz de cobrir tudo isso.
É provável que você também goste:
Jean Pyerre no Flamengo ou Palmeiras? Torcidas sugerem troca com meia
Grêmio desiste de contratar Rafael Santos Borré oficialmente
Em busca de zagueiro, Fluminense sonda o Grêmio por David Braz
Borré viria da Argentina por cerca de R$ 1,6 milhão ao mês, considerando o salário e as luvas. Enquanto isso, Douglas Costa deixaria a Europa onde mora desde 2010 para fechar com o Imortal por nada menos do que R$ 2,5 milhões. Ou seja, os dois somados passam de R$ 4 milhões ao mês.
Se a folha salarial do Grêmio era de R$ 8 milhões em 2020, saltaria para R$ 12. Isso sem falar dos gastos com direitos de imagem, que também custam muito caro nesse meio do futebol.
Por outro lado, há de se considerar as saídas de atletas. Dificilmente Vanderlei e Paulo Victor vão continuar no tricolor, pelo menos um deles deverá deixar o elenco. Thaciano está sendo negociado e David Braz foi procurado pelo Fluminense. São saídas para aliviar o caixa.
Desistência por Borré representa a vinda de Douglas Costa?
Em suma, uma coisa não tem relação com a outra. Primeiro porque eles não jogam na mesma posição. E segundo, porque o presidente Romildo Bolzan sempre deixou claro que a direção trabalha em várias frentes.
O tricolor conseguiria contratar os dois, desde que aliviasse a folha em pelo menos R$ 2 milhões com a saída de atletas pouco usados. Por outro lado, a desistência por Borré dá ainda mais vigor na corrida para fechar com Douglas Costa.
A cada momento surgem novos boatos, mas a Juventus já teria liberado o jogador para negociar com o tricolor. E na Argentina, Borré quer uma proposta da Europa.
Enfim, gostou da notícia?
Então, nos siga em nossas redes sociais como o Twitter e o Facebook. Assim, você poderá acompanhar todas as notícias sobre o nosso Imortal Tricolor.
Foto: Thomas Kienzle / AFP / POOL
