O Grêmio vive uma fase muito complicada no Brasileirão. Muitos podem ser os motivos levantados para o time estar nessa situação, o principal deles é a desorganização.
O tricolor colocou como motivo para a péssima arrancada no Brasileirão, o excesso de casos de Covid-19. Contudo, o motivo desses casos foi revelado depois, eles decorreram de comemorações após o título do Gauchão.
Esse argumento da desorganização ser o maior problema do Grêmio, ganha mais força quando analisamos o caso do Ferreira. O tricolor teve sérios problemas para renovar com Ferreira, porque deixou para fazer isso muito em cima da hora. Deveriam ter feito um bom contrato, já que o jogador sempre teve potencial. Foi segurando e quando viu estava por perder o jogador.
Para evitar perder, acabou aceitando um contrato que continha uma cláusula de rescisão de 8 milhões de euros (49.6 milhões de reais). Dessa forma, o tricolor recebeu um aviso ontem (3) que o Atlanta United irá pagar o valor, e levar o jogador. Sem poder fazer nada, o Grêmio agora corre atrás de uma reposição.
A desorganização é o motivo da péssima fase do Grêmio
Outro ponto que mostra a desorganização do Grêmio, é o fato do Felipão só ter ficado sabendo ontem (3) que o Ferreira estava faltando aos seus compromissos no CT do Grêmio. Esse tipo de coisa precisa ser comunicado imediatamente, ao treinador e ao vice de futebol.
Muitos pensavam que os erros no Grêmio eram só questão de contratar mal. Mas, talvez o problema seja muito maior. Essas contratações podem nem estar sendo estudadas direito e por isso dão errado.
Afinal, se os sistemas dentro do Grêmio não se comunicam sobre a falta de um jogador, é possível que não conversem sobre a contratações também. Assim poucas pessoas ficam responsáveis por escolherem peças, para reforçar o time. O que justificaria as inúmeras contratações equivocadas.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
