Diego Souza faz forte desabafo sobre o futebol brasileiro: “Éramos os melhores”

Diego Souza lamenta sobre as mudanças no futebol

O futebol brasileiro, um dos mais celebrados e admirados do planeta, vem passando por uma transformação que não agrada a todos. Diego Souza, ex-jogador do Grêmio e um dos grandes nomes do futebol nacional, recentemente fez um desabafo que promete ressoar nas arquibancadas e além.

Pendurando as chuteiras no início deste ano, Diego Souza encerrou uma carreira repleta de sucessos. Sua trajetória pelo Tricolor Gaúcho é especialmente memorável: em sua primeira passagem, em 2007, ele conquistou o Gauchão e foi vice-campeão da Libertadores. Após rodar por vários clubes, retornou ao Grêmio em 2020, onde se tornou o maior artilheiro da Arena, com 55 gols em 87 jogos, e ajudou a conquistar quatro títulos estaduais e três Recopas Gaúchas.

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As reflexões do ex jogador chamam atenção

Em uma recente entrevista, Diego Souza fez uma crítica contundente às mudanças no futebol brasileiro.

“A gente não joga mais futebol, a gente marca o tempo todo. Tem que fazer linhas de quatro, centroavante tem que correr mais que volante. Volante tem que jogar mais que meia. Atacante marca zagueiro. Zagueiro tem que jogar com a bola no pé”

disse ele, apontando a inversão dos papéis tradicionais no jogo.

Segundo Diego, o futebol brasileiro perdeu sua essência ao tentar imitar estilos táticos estrangeiros.

“A gente era o melhor futebol no mundo quando colocava a bola no chão e jogava pra cima dos gregos, botava eles na roda. Hoje, temos que seguir táticas e linhas de quatro com outra linha de cinco. A tática mudou muito, mas a cintura dura quem tem é eles. A gente sempre teve a cintura mole”, lamentou o ex-jogador.

Diego Souza dando papo reto, e aí, concordam? pic.twitter.com/SeEMDR0HLY

— O Maciel 🇪🇪 (@LucasSMaciel1) July 25, 2024

As palavras de Diego Souza refletem uma nostalgia por um tempo em que o futebol brasileiro era sinônimo de criatividade e habilidade, e não apenas de estratégias rígidas e marcações implacáveis.

Imagem: Lucas Uebel/GFBPA