O clássico GreNal 438, disputado no último domingo (5), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, segue repercutindo muito nos bastidores. Um dos destaques da vitória do Tricolor pelo placar de 2 a 1 sobre o Internacional foi o zagueiro Walter Kannemann, que vestiu a braçadeira de capitão da equipe e não deu brechas para o atacante Pedro Henrique, destaque do rival e artilheiro do Gauchão 2023.
Após a partida, o defensor argentino foi pauta, inclusive, na entrevista coletiva do técnico Mano Menezes. O comandante colorado concordou com um repórter que avaliou que Kannemann, muitas vezes, acaba não sendo punido pela arbitragem por sua conduta ao longo dos 90 minutos.
“Kannemann já tinha feito duas faltas que o Pedro (Henrique) tinha se desvencilhado dele e estava indo em direção ao gol. Ele agarrou e não recebeu cartão. Foi receber cartão na falta no final do primeiro tempo, quando ele quase atorou a perna de alguém. No segundo tempo foi pior. Tem uma falta na entrada da área que ele, com cartão amarelo, já levanta todo mundo junto e não tem o que fazer, porque era na meia lua. Talvez tenha sido aquela pressão que foi feita sobre o Vuaden sobre estatística“, disse Mano Menezes.
Dirigente do Grêmio rebate pergunta sobre Kannemann
O vice-presidente de futebol do Imortal, Paulo Caleffi, em entrevista ao canal “VideoQueki” no YouTube, se manifestou sobre a pergunta realizada ao técnico rival envolvendo o defensor. O dirigente não perdeu a esportiva e aproveitou para ironizar o fato.
“Eu me vejo muito no Kannemann principalmente antes de entrar em campo. Quando ele dá algumas enlouquecidas no vestiário. Mas o convívio com ele é muito bom, muito fácil. O gringo é um monstro. Até gerou algumas perguntinhas, o pessoal parece ter um incômodo com ele por um longo período“, respondeu Caleffi.
