Dirigente do Juventude baixa o nível e ameaça Quinteros: “merecia um soco”
Grêmio venceu o Juventude e se classificou para a final do campeonato Gaúcho

Clima tenso marca confronto entre Juventude e Grêmio dentro e fora de campo
O duelo entre Juventude e Grêmio, disputado no último sábado (01) no estádio Alfredo Jaconi, foi marcado não apenas pela intensidade dentro de campo, mas também por uma grande polêmica fora das quatro linhas. O principal foco da controvérsia envolveu o técnico gremista Gustavo Quinteros e o jogador Ênio, do Juventude.
Após a partida, Júlio Rondinelli, diretor executivo de futebol do Juventude, fez duras críticas à conduta de Quinteros e chegou a afirmar que o treinador “merecia ter tomado um soco na cara” por sua atitude. Segundo o dirigente, o comandante gremista agrediu um atleta durante a confusão no gramado.
“Eles deixaram o segurança do Grêmio passar e eu reivindiquei a passagem. E ele (Quinteros) agrediu um atleta. Isso deveria repercutir no Brasil. A partir do momento que ele agride, ele merecia ter tomado um soco na cara”, declarou Rondinelli, ressaltando que a postura do técnico foi inadequada.
Diante da repercussão, Gustavo Quinteros se manifestou na entrevista coletiva pós-jogo e negou qualquer intenção de agressão. O treinador explicou que, ao tentar se desvencilhar de pessoas que o seguravam, acabou atingindo o jogador do Juventude.
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“Eu só queria falar com o árbitro, me seguraram pelos braços e tentei me soltar. O jogador foi atingido sem intenção. Falei com o Ênio depois e esclareci que não tive a intenção de bater em ninguém”, justificou Quinteros.
A confusão gerou debates sobre o comportamento dos profissionais envolvidos e pode ter desdobramentos nos tribunais esportivos. Enquanto isso, os ânimos seguem exaltados nos bastidores que envolvem a final do Campeonato Gaúcho.
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