O Grêmio iniciou a temporada 2021 com problemas ao ser eliminado na Pré-Libertadores e trocar de treinador após quase 5 anos. Contudo, o clube está dando a volta por cima. Contratou Douglas Costa, conquistou o tetracampeonato estadual e segue com as finanças em dia, apesar da crise econômica ocasionada pelo coronavírus.
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Dirigente revela o segredo do Grêmio estar bem economicamente
Em entrevista para o jornalista Jorge Nicola, no Canal do Nicola no Youtube, Carlos Amodeo, CEO do Grêmio, revelou o segredo do clube estar tão bem economicamente apesar dos problemas ocasionados pela COVID-19:
“É um trabalho coletivo, liderado pelo Presidente Romildo Bolzan Jr. pelo conselho de administração. É um trabalho de muita responsabilidade em termos de Gestão. Acreditamos que o futebol se faz com muita responsabilidade orçamentária. A partir de um clube estruturado e sustentável, os resultados aparecem. É nisso que acreditamos nesses anos da gestão do Presidente Romildo Bolzan Jr.”
Neste final de semana, o Grêmio anunciou novo Superávit no valor de R$ 19,44 milhões referente ao primeiro trimestre de 2021. O clube entra no sexto ano consecutivo com as finanças em dia e com caixa positivo.
A última vez em que o Grêmio apresentou um déficit financeiro ocorreu em 2015. O valor negativo foi de R$ 38 milhões. Somados 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020, o Grêmio registra um superávit de cerca de R$ 180 milhões.
No orçamento do Grêmio para 2021, o clube projetou arrecadar R$ 30 milhões em venda de jogadores. Com a venda de Diego Rosa, que nem atuou no time principal, para o Manchester City, o Grêmio já arrecadou R$ 24 milhões.
Com a venda de Pepê para o Porto, por 15 milhões de euros (cerca de R$ 98 milhões) o Grêmio já superou o valor previsto para o ano de 2021. O Grêmio ficou com R$ 65 milhões do valor e o restante foi para o Foz do Iguaçu, clube que detinha 30% dos direitos econômicos do atleta. O Grêmio ainda ficou com 12,5% de uma futura venda.
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