Dono do Botafogo, Textor DISPARA contra clubes e Arena do Grêmio fica de olho

Dono do Botafogo defende gramados sintéticos e Grêmio fica atento

Na última quarta-feira (06) aconteceu uma reunião virtual dos clubes com a CBF, e a Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) levantou uma pauta pelo veto aos gramados sintéticos no Brasil. Diante disso, o Dono da SAF do Botafogo, John Textor, falou sobre a questão.

Embora não exista a iminência de uma proibição, a CBF convocou a Comissão de Médicos para aprofundar as análises em conjunto com Comissão Nacional de Clubes. Além disso, foi anunciada a contratação de uma consultoria internacional para um estudo mais abrangente sobre o assunto.

Leia mais:

Geromel abre o jogo e cita oportunidade que o Grêmio vem recebendo: “Raro aqui no Brasil”

Grêmio hoje: Boa notícia para a próxima janela de transferências do clube

A hipotética proibição não seria imediata, mas sim introduzida gradualmente, com um período de transição para os clubes que possuem campos sintéticos. Atualmente na Série A do Brasileirão três equipes utilizam essa modalidade de gramado: Athletico, Botafogo e Palmeiras.

John Textor argumentou que os campos sintéticos proporcionam melhores condições de saúde aos jogadores. Além disso, enfatizou que pessoas que não praticam futebol frequentemente falam “bobagens”:

“Não critiquem nossa tentativa de tentar algo mais seguro para os jogadores. Querem ir para grama natural? Devemos formar liga, oficializar um padrão, pagar e treinar árbitros. Vamos todos pagar 1.3 milhão de dólares em cada campo, é isso que custa na Premier League. O Brasil merece a qualidade dos melhores lugares do mundo, futebol é bom como em qualquer lugar. Isso pode impactar nossos shows, mas arrumaremos um jeito. Se quiserem ir para a grama natural ano que vem, nós iremos. Não jogaremos em campo de bezerro, não faz bem aos jogadores.”

Grêmio e os campos sintéticos

Em 2023, diversos times enfrentaram contratempos relacionados aos campos sintéticos. Lesões decorrentes foram observadas em maior número, levando o Grêmio, por exemplo, a preservar Luis Suárez, que enfrentava problemas no joelho, em algumas ocasiões contra as equipes que adotam a medida em seus estádios.

Bitello, também ex-Tricolor, já sofreu com o problema e o técnico Renato Portaluppi já havia falado sobre:

A gota d’água para lesão dele, como para outros jogadores, foi a grama sintética do Palmeiras. Aumentou a dor.”

Imagem em destaque: Vitor Silva/Botafogo