Entenda porque o Grêmio entrou na Libra
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Após o Grêmio aceitar a participação na Liga do Futebol Brasileiro, a Libra, o clube espera por novos avanços quanto aos debates acerca do movimento até o fim deste ano. O presidente do Tricolor Gaúcho, Romildo Bolzan, explicou recentemente a situação do Imortal quanto à liga e as questões a serem discutidas.
Presidente do Grêmio explicou alguns detalhes sobre a Libra
Com os direitos de transmissão que se encerram no final de 2023, o dirigente tem como preocupação a velocidade das negociações internas e com o outros clubes. Romildo gostaria que ocorresse uma definição até o fim de 2022 para que as tratativas possam progredir.
O mandatário do Grêmio já defendeu que a liga não terá intercessor para negociar os contratos com os interessados pela transmissão. A intenção não é de vender o direito de negociação a um terceiro que possa lucrar em cima, pois o objetivo central é de deixar o produto nas mãos dos clubes.
Romildo Bolzan afirmou que também gostaria que ficassem bem definidos os critérios que impeçam uma diferença muito grande entre os clubes bem remunerados e os que ficam abaixo.
“Uma liga de futebol é uma demanda antiga. Quando se faz uma liga tem que ter alguns conceitos fundamentais. Entender que possam melhorar a posição de negociação no futebol e não diminuir em condições. Para que isso aconteça, ou vende melhor teus contratos ou faz uma rede de distribuição. Como está, tem que melhorar. O Grêmio aderiu à liga por conta disso. Não pela organização de campeonato, mas pelo aspecto político de mais força de negócio, capacidade de folha, um produto uniforme”, destacou Romildo.
Saiba o que é a Liga do Futebol Brasileiro
A Libra, a nova Liga de Clubes do Brasil, parece estar cada vez mais se tornando uma realidade para o futuro do futebol brasileiro. A ideia começou com os dirigentes Rodolfo Landim (Flamengo), Mauricio Galliote (ex-presidente do Palmeiras) e do Guilherme Bellintani (Bahia) com a intenção de que os clubes passassem a ter mais controle sobre o regulamento das competições das séries A e B, sobre a captação de receita, divisão dos calendários e também para que as federações tenham menor poder político.
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