Empresário confirma escândalo de manipulação no futebol. Veja como isso afeta o Grêmio!
Foi repassado valores altos para árbitros e jogadores
Manipulações de jogos no futebol Brasileiro
Na terça-feira (8), um depoimento explosivo do empresário de futebol William Pereira Rogatto à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas expôs um dos maiores escândalos do futebol brasileiro. Conhecido como o “Rei do Rebaixamento”, Rogatto confessou sua participação em um esquema ilegal de apostas que já teria lucrado cerca de R$ 300 milhões e influenciado o rebaixamento de 42 clubes ao longo de mais de 40 anos.
Realizando seu depoimento por videoconferência, já que não está no Brasil, Rogatto não poupou detalhes. Ele afirmou ter “provas e vídeos” que ligam sua organização a figuras da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de federações estaduais.
“Os grandes não vão cair nunca. Isso não vai dar em nada, vai fazer vítimas do sistema”, disse, em um tom de desdém.
O empresário se descreveu como uma “ferramenta” dentro de um sistema que, segundo ele, “não funciona”. Ele revelou que manipulava presidentes de clubes para garantir que suas apostas fossem beneficiadas, alegando:
“Basicamente, eu engano o presidente do clube”.
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Como isso afetaria o Tricolor?
Rogatto ainda fez menção ao caso mais recente, envolvendo o Santa Maria, um clube do Distrito Federal. Ele admitiu ter enganado a presidente Dayana Nunes, prometendo reforços que nunca chegaram. Isso resultou em maiores chances de rebaixamento e, consequentemente, lucros para ele.
Além disso, Rogatto não hesitou em mencionar a possível corrupção entre árbitros, afirmando que pagava valores exorbitantes para garantir que seus interesses fossem atendidos.
Essas revelações vêm em um momento crítico, já que o proprietário do Botafogo, John Textor, também levantou bandeiras sobre a corrupção e a manipulação de jogos no Brasil, evidenciando a profundidade do problema.
Vale destacar que a situação do Grêmio não teve nenhum envolvido ou procura por correções de partidas. Porém o Tricolor possivelmente poderia ser um dos prejudicados em caso de manipulação dos campeonatos, principalmente por ser o vice-campeão em 2023.
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Imagem destaque: Lucas Figueiredo/ CBF
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