Estádio Olímpico agoniza abandonado e impasse com a OAS continua
Sem ser utilizado desde 2014, o Estádio Olímpico volta a ser uma preocupação para o Grêmio e a OAS. Mesmo com a Arena inaugurada em 8 de dezembro de 2012, há quase 10 anos, o destino do local ainda não foi decidido.
Poder executivo municipal entra em ação no caso do Estádio Olímpico
A prefeitura de Porto Alegre decidiu entrar no assunto, e iniciou tratativas com o clube para encontrar uma solução definitiva. O executivo municipal decretou um período de um ano para ter novas obras no estádio e as alternativas legais estão sendo buscadas. Inclusive, dentre elas está a desapropriação e a análise da lei que concedeu um regime urbanístico específico para o terreno do Estádio Olímpico.
Durante as negociações do Tricolor para construção da Arena, a área do Olímpico recebeu índice construtivo para obter valorização. O projeto original prevê construção de condomínios residenciais, mas a ideia nunca saiu do papel.
O entorno do Velho Casarão foi cedido, recentemente, para servir de garagem para a frota da empresa de ônibus municipal, a Carris, e também já foi palco de treinamentos da Brigada Militar. Atualmente, contudo, a área não tem nenhum uso. De acordo com a Prefeitura e o Grêmio, existem registros de invasões.
Antiga casa do Grêmio conta com segurança na redondeza
Sem receber jogos há quase 10 anos, o Olímpico já teve áreas implodidas, mas segue com as paredes de pé. O Tricolor Gaúcho mantém 13 seguranças em esquema de guarda patrimonial, mas afirma que a responsabilidade pelo prédio e demais instalações é da OAS e da Karagounis – empresa imobiliária que administra as construções do grupo.