Fair Play Financeiro: como funciona e a possibilidade de implementação no Brasil
Clubes debatem sobre medida para promover um ambiente financeiro mais equilibrado no futebol nacional
Debate sobre Fair Play Financeiro no Brasil traz preocupação com equilíbrio de contas dos clubes
Na última segunda-feira (02), a Comissão Nacional de Clubes deu início a um debate crucial sobre a adoção do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. O encontro, realizado na sede da CBF no Rio de Janeiro, ganhou destaque após declaração do presidente de grande clube da Série A do Brasileirão.
Recentemente, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, criticou os investimentos do Botafogo na janela de transferências com novas contratações. Na oportunidade, em resposta, John Textor, dono do Botafogo, afirmou que o clube destina apenas 45% de suas receitas para salários.
Mas o que é, de fato, o Fair Play Financeiro? Trata-se de um sistema de normas criado para assegurar que os clubes mantenham suas finanças equilibradas e se tornem financeiramente sustentáveis a longo prazo. Vale destacar que as principais ligas europeias já adotam essas diretrizes, com penalidades que variam conforme o país para aqueles que não as respeitam.
O economista Cesar Grafietti explicou sobre o polêmico tema.
“Um clube não pode gastar além do que arrecada, não pode ter problema de dívidas, não pode ter atraso de salários. Então você cria um conjunto de regras para tentar, de alguma maneira, que eles se mantenham saudáveis”, disse Grafietti.
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Poderá ser implementado no Brasil?
A introdução sobre a ideia do Fair Play Financeiro no Brasil ainda está em fase inicial. Apesar de o tema ter sido abordado em discussões anteriores, a expectativa é que os clubes se reúnam mensalmente na Comissão Nacional de Clubes para avançar nesse projeto.
Comparativos
O Botafogo, alvo de reclamações por parte do Flamengo, realizou a contratação mais cara do futebol brasileiro recentemente. O meio-campista Thiago Almada chegou pelo valor de R$ 137,4 milhões. Como comparativo, o reforço mais caro do Imortal nesta janela foi Alexander Aravena, custando R$ 18,9 milhões.
Imagem destaque: Vitor Silva/ Botafogo
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