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Felipão tem média de um gol sofrido por jogo no Grêmio

Anunciado no dia 7 de julho de 2021, Felipão chegava para mais uma passagem no Tricolor Gaúcho, com uma missão difícil pela frente ao encontrar uma equipe abalada psicologicamente, além dos problemas na parte tática.

Felipão tem média de um gol sofrido por jogo no Grêmio

O contexto se desenhava desfavorável, sendo ele o segundo nome escolhido para tentar substituir a histórica passagem de Renato Portaluppi pelo Imortal. Muitos reflexos de Renato seguiam no clube, tornando a adaptação a um novo trabalho bastante complexa, rendendo a saída breve do primeiro escolhido, Tiago Nunes.

Conhecido por buscar consistência defensiva em alguns de seus trabalhos, Scolari recebeu uma equipe com falhas defensivas e campanha muito ruim no Campeonato Brasileiro, tendo a missão de elevar o desempenho dos atletas em campo, tendo o respaldo que Nunes não teve: a identificação com o clube.

Com isso, o pentacampeão mundial buscou desenvolver suas ideias de jogo, trazendo reforços que fossem coerentes com a proposta e, inicialmente, o retorno foi positivo, com nenhum gol sofrido nas três primeiras partidas, contra Inter, LDU e Fluminense, respectivamente.

Villasanti foi um bom acerto, e deu a Felipão a possibilidade de escalar três volantes em algumas ocasiões. Dessa forma, atuou contra o Athletico, na última partida do Brasileirão, conseguindo fechar bem os espaços pelo meio, mas ainda com problemas pelas beiradas do campo devido à grande liberdade dos laterais nessa estrutura, tendo grande espaço para os pontas adversários como consequência.

Com esse cenário, o Grêmio segue sofrendo no setor defensivo. São dezoito gols sofridos em dezoito partidas sob o comando de Scolari, com duas partidas responsáveis pela contagem de oito gols desse total, mostrando que a média de um gol sofrido por jogo ainda conta com oito partidas sem ter a defesa vazada. Confira os números de gols sofridos:

Nenhum gol sofrido: Inter, Fluminense, LDU, Vitória, Cuiabá, Bahia, Ceará e Flamengo

Um gol sofrido: América-MG, Chapecoense e Corinthians

Dois gols sofridos: LDU, São Paulo e Flamengo

Três gols sofridos: nenhum adversário

Quatro gols sofridos: Flamengo e Athletico Paranaense

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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA

Bruno Brigatto

Apaixonado por futebol, estudioso da parte tática do jogo, publicitário e estudante de jornalismo. Experiências como analista tático e na cobertura esportiva, como a assessoria da Copa Zico Juiz de Fora.

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