Renato Portaluppi sonhava em treinar o Flamengo e conseguiu. Só que não foi da forma como ele esperava, não ergueu nenhuma taça e acabou saindo antes da conclusão da temporada 2021. Vários detalhes foram decisivos para que o trabalho não tivesse sucesso, conforme o jornalista Cahê Mota, do Globo Esporte.
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“Além de ocasiões pontuais como os treinos e a ausência em Natal, um ponto causou incômodo constante, principalmente entre os jogadores: a falta de detalhamento tático nas atividades. A maior parte dos treinos consistia em pequenos jogos, com menos de 11 jogadores em cada time, fossem nove contra nove, oito contra oito ou sete contra sete”, publicou.
Neste caso de Natal, o Flamengo goleou o ABC no primeiro jogo pela Copa do Brasil e na partida de volta. Assim como fazia algumas vezes pelo Grêmio, o técnico decidiu nem pegar o avião e ficou no Rio.
Renato Gaúcho, como era chamado por lá, é considerado boa praça, tinha boa relação com os jogadores. A questão é que no dia a dia dos treinamentos, não ganhou moral com todos os jogadores do rubro-negro.
Jogo contra o Grêmio foi a gota d’água para a saída de Renato
Mesmo que tivesse ganhado do Palmeiras, é provável que o profissional não ficasse no clube para 2022. O jogo contra o Grêmio irritou profundamente a torcida e a direção do time do Rio de Janeiro.
No dia do empate por 2 a 2, ele não deu treinamento para os jogadores titulares, que dias depois fariam a final da Libertadores contra o Palmeiras. E durante a partida, recuou o time com um jogador a mais e tirou Vitinho, que havia feito dois gols.
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Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo
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