A folha salarial do Grêmio continua elevada, na faixa de R$ 9 milhões. A direção do clube deixou vazar a informação em uma reunião. O valor ainda é R$ 2 milhões acima do que o previsto no fim de 2021 em relação a quanto se pretendia gastar com o time neste ano.
O Tricolor pagava cerca de R$ 14,5 milhões e 2021 com salários e conseguiu cortar uma parte. Isso foi possível graças ao fim dos contratos de Rafinha e Cortez e as saídas de Douglas Costa e Borja, dois jogadores que tinham salários elevados.
Mas, como foram trazidos novos jogadores, a folha também cresceu e não apenas baixou. Vieram Benítez e Bruno Alves, dois jogadores que possuem salários altos. Os outros contratados não ganham tanto e não pesam muito nas contas mensais do clube.
Nessa quantia não está incluso o salário de Elkeson, que está acertado com o clube e receberá R$ 350 mil por mês. Por outro lado, o time conseguiu se livrar de parte dos salários de Diego Churín e Jean Pyerre, emprestados para Atlético-GO e Avaí.
Folha do Grêmio em 2022
Com uma brusca queda nas receitas para a atual temporada devido ao rebaixamento, a direção do Grêmio precisou recalcular a rota e pensar em cortes para manter os salários em dia. Os atuais R$ 9 milhões ainda estão acima do previsto inicialmente, mas já dão um alento para os cofres do clube.
A venda de um jogador no meio do ano é vista como essencial para equilibrar o lado financeiro. Assim, alguma promessa pode rumar ao futebol europeu e abastecer o cofre, garantindo pagamentos em dia nos próximos meses.
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