Semanas atrás o presidente Romildo Bolzan lamentou os custos com a folha salarial do Grêmio em 2021. Aliás, uma das metas para este ano era reduzir os gastos com o futebol. Entretanto, o gasto mensal na faixa de R$ 14 milhões continua, mesmo com entradas e saídas de jogadores.
Por mais que tenham sido investidos R$ 45 milhões em contratações, ainda assim haverá superávit nesta temporada. Além disso, mesmo que o dinheiro gasto seja elevado, isso não vai prejudicar o balanço financeiro dos dois últimos trimestres do ano. Será o sexto ano seguido com as contas do clube fechando no azul.
A direção gostaria de reduzir os valores gastos com o futebol para R$ 10 ou R$ 12 milhões. Entretanto, o presidente Bolzan deixou claro que faria o que fosse necessário para evitar a queda para a Série B. Afinal, a perda de receitas seria incalculável.
Folha do Grêmio continua elevada
Borja, Villasanti e Campaz recebem por mês quase o mesmo que era gasto com Ricardinho, Pinares, Matheus Henrique, Léo Chú e Guilherme Azevedo. Paulo Victor e Maicon, que rescindiram o contrato, vão ganhar salários até o fim dos vínculos. Por isso, entram em outra lista e não nesta conta.
O Grêmio entrará na temporada 2022 pensando em diminuir os gastos com o pagamento de salários. O orçamento ficará menor, sem a presença em um torneio continental, algo que pode acontecer.
Rafinha, Diego Souza e Victor Ferraz são alguns dos veteranos que devem deixar o clube em dezembro. Assim, a direção já vai economizar uma boa grana, mais de R$ 2 milhões por mês contando somente com os jogadores em fim de contrato.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
