Como o futuro do Maracanã pode afetar o Grêmio?
Com 55 partidas realizadas na atual temporada no Maracanã, o gramado do estádio não suportou e será necessário uma intervenção. A partir da próxima rodada, o local não será utilizado nas partidas da dupla Flamengo/Fluminense como mandantes. Apesar da previsão inicial ser de 20 dias, a administração do consorcio anunciou que o fechamento é por prazo indeterminado.
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O estopim para o fechamento foi a partida entre Vasco da Gama e Atlético Mineiro. Na ocasião, foram realizados dois jogos no estádio em menos de 24 horas. Bem como, a chuva contribuiu para estragar ainda mais o gramado, que já não estava em boas condições de uso. Neste ano, o Tricolor enfrentou o Rubro-Negro no Maracanã e após o final da partida Gabigol criticou a situação da grama e chamou de “beach soccer”.
As condições ruins do estado do gramado já está sob inspeção da Conmebol, que fez uma advertência ao Flamengo. O Rubro-Negro recebeu o contato na última quarta-feira (23), relacionado com o jogo no estádio nas oitavas de final da Libertadores 2023. Bem como, a entidade segue de olho no local para os próximos meses, já que o Maracanã será palco da decisão da competição internacional.
Especialista fala sobre gramado do Maracanã
Especialista em gramado e presidente da empresa Recoma, que trabalha com piso esportivo, Sérgio Schildt afirmou que é natural que o local não suporte o excesso de jogos. Bem como, revelou que novas paralisações serão realizadas futuramente, pois é normal acontecer isso com a grama natural.
“É recorrente e natural (paralisações agora e no futuro). O custo da grama natural nas condições que o Maracanã usa, o excesso de jogos e eventuais eventos, mais o pouco tempo para recuperação, tornam natural. Na Europa, em que se joga uma ou duas vezes na semana, os gramados são substituídos não mais que a cada dois anos, às vezes, em um”, revelou.
