Narrador diz que futuro de Roger no Grêmio depende do clássico contra o Cruzeiro
A frequente pressão que Roger Machado sofre como treinador do Tricolor desde que assumiu o cargo em fevereiro de 2022, quase derrubou o comandante pelo menos uma vez na temporada. Na partida entre Vasco e Grêmio, pelo primeiro turno da Série B, o cenário era de vida ou morte.
A equipe gremista vinha de uma péssima sequência. O mês de maio, por exemplo, foi um período na competição onde o escrete gremista não venceu nenhuma partida. Na ocasião, em São Januário, o comandante do Tricolor Gaúcho modificou o estilo de jogo da equipe, iniciou com três zagueiros e a partida terminou empatada sem gols.
A permanência só aconteceu porque o desempenho da equipe foi relativamente melhor do que havia sido nas rodadas anteriores. Agora, outro aspecto coloca o emprego da comissão técnica em discussão.
O ano é de eleição no clube, e a continuidade do trabalho de do técnico dependerá do projeto daquele que vencer a eleição. Romildo Bolzan deixará o cargo que ocupa desde 2014, os nomes até o momento são Denis Abrahão, Odorico Roman e Alberto Guerra.
Roger Machado ficará com a “corda no pescoço” em caso de derrota no domingo
O narrador e jornalista Pedro Ernesto Denardin, buscou a pauta sobre os ricos que o técnico do Grêmio sofre no cargo. Para ele, a partida decisiva contra o Cruzeiro, que acontece no próximo domingo (21), pode definir o futuro do treinador à frente da equipe Tricolor.
“O que os torcedores que contestam seu trabalho querem é um melhor desempenho. Ganhando do Cruzeiro, Roger dá uma boa resposta aos que não gostam do seu trabalho. Mas, se perder o jogo, dá munição para os que não querem sua renovação. E além do resultado, a atuação pode pesar para cima ou para baixo. Por tudo isso, o jogo é muito importante”, disse Pedro Ernesto.