Gavilán faz revelação bombástica sobre a torcida do Grêmio: “inesquecível”
Com passagem pela dupla Gre-Nal, paraguaio relembrou momentos marcantes
“Não é fácil ser reconhecido”
Ex-jogador relembra Jogador do Grêmio em 2007, Diego Gavilán deu entrevista ao jornalista Duda Garbi nos últimos dias. O paraguaio falou sobre a rivalidade da dupla Gre-Nal, do amor dos gaúchos pelo futebol e sobre os momentos marcantes que passou nos dois clubes da capital.
“O meu time do coração é o Cerro Porteño. Não consigo colocar mais porcentagem para Grêmio ou para Inter. As coisas que eu passei no Grêmio equilibram os três anos de Inter. Quando você está aquecendo e é chamado para entrar com a torcida gremista gritando teu nome, é inesquecível. Não é fácil ser reconhecido. E isso cria uma alegria, porque a geração é diferente”, assumiu.
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Gavilán relembrou a Libertadores com o Grêmio
Diego voltou ao Brasil em 2007 e foi um dos destaques da campanha Tricolor na Copa Libertadores daquele ano. Com um elenco modesto, porém organizado, o time gremista passou a ser respeitado pelo que estava fazendo dentro de campo na competição mais disputada na América do Sul. O elenco comandado por Mano Menezes tinha Diego Souza, Carlos Eduardo, Lucas, Tcheco e o volante paraguaio como destaques. Ele relembrou a última partida.
“O vestiário depois do jogo contra o Boca Juniors foi de silêncio. Silêncio, mas dever cumprido. Tentamos, competimos, fizemos o que podíamos e não deu. Mas ninguém pode ter reclamado de nada. Título é título. E quem é campeão da Libertadores não é esquecido nunca, nem quando morre. Porque é difícil. Quando eu jogava no Grêmio, eu via a bandeira dos caras campeões na Geral. O Arce, Rivarola, e eu queria ser um deles”
Diego Gavilán agora é treinador e passará por um estágio no Inter para acompanhar o trabalho do técnico Roger Machado. O último trabalho dele ocorreu em 2023 no Cerro Porteño, do Paraguai.
Desde que anunciou sua aposentadoria em 2013, Gavilán soma passagens por diversos clubes paraguaios como treinador, inclusive com uma campanha histórica a frente do Deportivo Capiatá em 2017, quando comandou a equipe em sua primeira participação na Copa Libertadores da América. O paraguaio também já foi responsável por comandar o elenco do Pelotas, do Rio Grande do Sul, em 2019.